although most of the aspects were suitable, some deficiencies were observed; criteria definition and legislation updates are necessary to improve health services and to accomplish the proposal of network service.
Resumo A satisfação dos usuários é um importante critério para avaliar a qualidade dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O objetivo foi avaliar a satisfação de usuários dos principais CAPS de uma região de Minas Gerais e seus fatores associados. Foi realizado um estudo transversal em 11 CAPS, os usuários foram entrevistados para aplicação da Escala de Avaliação da Satisfação dos Usuários com os Serviços de Saúde Mental e um formulário semi-estruturado com variáveis sociodemográficas e clínicas. Os usuários estavam satisfeitos com os CAPS, sobretudo quanto à competência dos profissionais, acolhida e ajuda recebida no serviço. Condições físicas e conforto do serviço obtiveram os menores escores na escala de avaliação de satisfação. Verificou-se que quase metade dos usuários não conhecia aspectos básicos de sua terapia medicamentosa, como o nome dos medicamentos em uso, e um terço relatou que já fez uso inadequado destes. Os usuários dos CAPS álcool e drogas ou de serviços de médio porte estavam mais satisfeitos que os dos CAPS saúde mental ou serviços com funcionamento 24h. Os usuários estão satisfeitos com o modelo de atenção praticado nos CAPS, embora detectada a necessidade de melhorias na estrutura física, mecanismos de participação e empoderamento dos usuários.
Resumo O estudo avaliou as condições da Assistência Farmacêutica (AF) nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) por meio de um estudo transversal em 15 CAPS na região do Médio Paraopeba, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de observação direta dos CAPS e entrevistas com farmacêuticos e gestores da AF. Os instrumentos foram baseados em indicadores propostos pela OMS, documentos técnicos para organização da AF, na legislação e recomendações que visam as Boas Práticas Farmacêuticas. Foram identificadas 13 unidades de dispensação, sendo nove delas internas aos CAPS. Os serviços apresentaram listas de medicamentos essenciais atualizadas e alta disponibilidade dos principais utilizados nos tratamentos da saúde mental. Todas as cidades participavam de um consórcio intermunicipal para aquisição de medicamentos. A identificação completa dos medicamentos estava presente em apenas sete serviços e todos apresentaram falhas na rastreabilidade dos que foram dispensados. Nos CAPS há apenas um profissional farmacêutico em parte do período de funcionamento e foi identificada apenas uma atividade direcionada aos usuários relacionada ao uso de medicamentos em um dos CAPS. Verificou-se a necessidade de maior participação do farmacêutico no controle e padronização das atividades dos CAPS e principalmente nas atividades assistenciais compondo a equipe de referência em Saúde Mental.
Resumo O objetivo deste artigo foi identificar o perfil dos usuários e a prescrição de medicamentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em uma região de Minas Gerais, Brasil. Foi realizado um estudo transversal em 11 CAPS de 5 diferentes modalidades. Dados sociodemográficos e informações sobre o uso de medicamentos foram obtidas por meio de entrevistas com os usuários, análise de prescrições e prontuários utilizando um formulário semiestruturado. O número médio de medicamentos prescritos por usuário dos CAPS foi de 3,38 (±1,76) e os valores foram 4,08 (±1,56), 3,54 (±1,64) e 2,00 (±1,66) para as modalidades de CAPS álcool e Drogas (CAPS ad), CAPS II e III e CAPS infantil, respectivamente. A classe terapêutica mais prescrita foi de antipsicóticos. Usuários que estavam na faixa etária economicamente ativa, frequentavam serviços de maior porte (24h) ou modalidade CAPS ad e relataram que já utilizaram os medicamentos de maneira inadequada, apresentaram maior prevalência de prescrições com 5 ou mais medicamentos. O uso de medicamentos nos CAPS diferiu segundo a modalidade do serviço, tendo sido observado um maior grau de utilização nos CAPS ad. As diferenças encontradas podem subsidiar a discussão de estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos.
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