Buscando caracterizar as práticas de ensino efetuadas por educadores do Componente Curricular Educação para a Sustentabilidade, durante as aulas de solos, foi observada a prática docente de 10 professores, com base em questões norteadoras, na sequência, aplicado um questionário misto a todos os 24 discentes de Educação para a Sustentabilidade do município de Lages/SC. As questões fechadas foram analisadas através de estatística descritiva, e as questões abertas foram submetidas a análise de reflexão sobre o exposto. Constatou-se que a maioria dos educadores não planeja suas aulas de solos prejudicando à elaboração de estratégias de ensino e a interação entre educando e educador. Além disso, a carga-horária excessiva, a atuação em diferentes áreas do conhecimento, ocasionam a utilização de técnicas tradicionais de ensino que não atendem de forma satisfatória as necessidades dos educandos, prejudicando o estabelecimento de uma consciência emocional, crítica, ambiental e econômica sobre a importância de usar e conservar o solo adequadamente.
As funções desempenhadas pela Biodiversidade do solo são de suma importância para a manutenção da vida, e a educação é uma via de acesso fundamental, para o conhecimento deste tema pelos educandos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer as diferenças existentes na estrutura curricular de escolas catarinenses e municipais, analisando a formação dos professores e o incentivo fornecido pela gestão escolar, para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao tema. Como metodologia, foram utilizados questionários com professores e entrevistas semiestruturadas com os gestores e Educador Permanente. Os resultados obtidos foram analisados através de análise de co-ocorrências e estatística descritiva. Com o estudo, pode-se concluir que o componente curricular Educação para a Sustentabilidade aborda a Biodiversidade do Solo, tanto em sua estrutura curricular, como nos temas citados pelos professores, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Já com os professores de Ciências da Natureza, observou-se que, há certa defasagem no conhecimento do tema.
A aplicação de diferentes atividades didático-pedagógicas em solos, ainda nas fases iniciais de ensino, pode contribuir à construção do conhecimento do educando, culminando no desenvolvimento de uma consciência pedológica de valorização deste recurso e também pode contribuir na construção de práticas efetivas de ensino que instiguem a reflexão crítica quanto a complexidade do solo. Este estudo objetivou propor diferentes atividades práticas sobre o tema solos, em dez turmas de segundo e terceiro anos do ensino fundamental pertencentes a cinco escolas públicas da cidade de Lages (SC), totalizando 176 discentes do componente curricular Educação para a Sustentabilidade. A utilização de diferentes práticas de ensino e experiências concretas de colaboração despertou a curiosidade dos educandos, aumentando a capacidade de interação e construção de novos conhecimentos em solos.
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