Resumo: Este artigo aborda a condição de identidade ("quem diz") do contrato de comunicação que define o jornalismo como um gênero discursivo. Analisamos o ethos jornalístico apresentado pelo discurso institucional de quatro revistas semanais de informação (Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital). Tendo como objetivo compreender como o jornalismo constrói uma representação de si, identificamos quatro núcleos de sentidos: a defesa da democracia; a independência; a competência; o compromisso com o leitor. Palavras-chave:Jornalismo; representação; revistas semanais. Journalism and the itself image:The institutional discourse of the weekly magazines Abstract: This article discusses the condition of identity ("who speaks") of the communication contract, which defines journalism as a discursive genre. We analyze the journalistic ethos displayed by institutional discourse of four Brazilian weekly magazines (Veja, Época, IstoÉ and Carta Capital). In order to comprehend how journalism constructs a representation of itself we identify four meanings: the defense of democracy; the independence; the competence; the commitment with the audience.
ResumoA co-presença no acontecimento confere credibilidade ao jornalismo e ao jornalista frente às informações que publicizam. Essa ação é intensifi cada na passagem do repórter, espaço de afi rmação e confi rmação do fato narrado no telejornal. É no sentido de "construção de presença" -tipologia da reportagem defi nida por Fechine e Lima (2008) -que isso mais bem se percebe. Os telejornais da Rede Globo, no entanto, criaram uma nova função para a passagem do correspondente estrangeiro: em vez da ação de presenciar o acontecimento e narrar in loco, empregam uma abordagem editorializada e reforçam o viés político/econômico/cultural que a Rede Globo tem sobre determinados fatos estrangeiros. Essa prática constitutiva da reportagem é defi nida como passagem comensalista. Palavras-chaveTelejornalismo, Correspondente Estrangeiro, Passagem, Editorialização da Notícia, Rede Globo. AbstractThe co-presence at the event provides credibility to the journalism and to the journalist in the face of information that is been publicized. This action is increased in the reporter's stand up, which can be considered a space to affi rm the narrative of facts in television newscast. It can be perceived more clearly in the sense of "building of presence" -typology of report defi ned by Fechine and Lima (2008). The Brazilian Rede Globo's newscasts, however, created a new role for the stand up of foreign correspondent: instead of being a witness of the events and tell the stories at where they occur, the correspondent applies an editorialized approach and strengths the political/economical/cultural bias that Rede Globo has about certain foreign facts. This constitutive practice of reporting is defi ned here as comensalistic stand up.
Two journalists of the largest TV network in Brazil meet in the editorial room and get married. Young, good-looking and ambitious, they enjoy relative professional success that enables them to climb up the ranks in the TV station. In their personal life, the birth of triplets, after several attempts at artifi cial insemination, wins the approval of other mediaand of the public -that begin to report everything the couple does.The Globo Television Network, aware that the couple´s image is stronger than each one´s individual empathy, brings the two of them together at the news desk 1 of the network´s main TV news program and begins the solidifi cation process of a mythical image of perfection, making them part of the excessively mundane universe of
Este artigo discute a relação entre jornalismo e vida cotidiana, problematizando os sentidos atribuídos às atividades de comer e cozinhar em quatro revistas semanais de informação brasileiras: Palavras-chaveJornalismo. Vida cotidiana. Contemporaneidade.Gastronomia. Revista.
A personalização dos jornalistas nas entradas “ao vivo” em oposição ao sentido de jornalismo como construção coletiva está passando por um processo de naturalização nos telejornais da Rede Globo. Esta é uma postura conflitante com as finalidades do campo: amplifica o poder político creditado ao jornalismo ao personalizar, via enunciação, ações cotidianas intrínsecas da profissão; isso intensifica a credibilidade de empresas, jornais e jornalistas. Os pronomes possessivos, as conjugações verbais na primeira pessoa do singular e o adjetivo “obrigado” são as principais manifestações dessa prática, que vem crescendo nos últimos anos. Para desvelar esses sentidos, a amostragem qualitativa recaiu sobre o Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo. PALAVRAS-CHAVE: Telejornais; Construção coletiva; Personalização de jornalistas; Rede Globo. ABSTRACT The personalization of journalists in the “live” entries as opposed to the sense of journalism as a collective construction is undergoing a process of naturalization on Rede Globo newscasts. This posture conflicts with the purposes of the field: it amplifies the political power credited to journalism by personalizing, via enunciation, daily actions intrinsic to the profession to intensify the credibility that differentiates companies, newspapers and journalists. Possessive pronouns, verbal conjugations in the first person singular and the adjective "thank you" are the main manifestations of this practice, which has been growing in recent years. To unveil these meanings, the qualitative sampling fell on Jornal Hoje, Jornal Nacional and Jornal da Globo. KEYWORDS: Newscast; Collective construction; Personalization of journalists; Rede Globo. RESUMEN La personalización de los periodistas en las entradas "en vivo" en oposición al sentido del periodismo como construcción colectiva está pasando por un proceso de naturalización en los telediarios de la Rede Globo. Esta postura entra en conflicto con los propósitos del campo: amplifica el poder político acreditado al periodismo al personalizar, a través de la enunciación, acciones cotidianas intrínsecas a la profesión; esto intensifica la credibilidad de las empresas, los periódicos y los periodistas. Los pronombres posesivos, las conjugaciones verbales en primera persona singular y el adjetivo "gracias" son las principales manifestaciones de esta práctica, que ha ido creciendo en los últimos años. Para desvelar estos significados, el muestreo cualitativo se realizó en el Jornal Hoje, el Jornal Nacional y el Jornal da Globo. PALABRAS CLAVE: Telediarios; Construcción colectiva; Personalización de periodistas; Rede Globo.
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