InTRODUÇÃOO câncer esofágico é sexta causa de morte por câncer, ocupando o 8º lugar mundial em incidência, com distribuição sócio-geográfica muito heterogênea dentro até de um mesmo país. Oitenta por cento das mortes ocorrem em países em desenvolvimento, que apresentam maior prevalência do carcinoma epidermóide de esôfago (CEE), enquanto que o adenocarcinoma (AC) é mais freqüente quando associado à doença do refluxo gastroesofágico com metaplasia intestinal. O Brasil está entre os dez países mais incidentes O câncer de esôfago está associado freqüentemente ao alto consumo de bebidas alcoólicas e de produtos derivados do tabaco. A agressão direta ao DNA celular tem sido atribuída a alguns tipos de vírus no processo da carcinogênese do carcinoma de células escamosas. O Papiloma Vírus Humano (HPV) tem sido estudado quanto ao possível envolvimento nesse processo 6 . Na região sul do Brasil e países vizinhos há forte correlação com a ingestão do mate quente. O prognóstico do câncer de esôfago é muito ruim. Por ser neoplasia muito agressiva, com características de invasão precoce na submucosa e ocorrência de metástases, tem sobrevida em cinco anos de 10 a 20%, a despeito do tratamento instituído 4 . Quando se consegue tratar doentes com diagnóstico precoce, a sobrevida, em cinco anos, pode chegar até 100% . Portanto, o diagnóstico precoce nos doentes assintomáticos e com fatores de risco evidentes pode elevar sua sobrevida. ABCDDV/571Muitas das proteínas de genes podem ser detectadas por técnicas de imunoistoquímica, servindo como marcadores de lesões com alto risco de progressão para doença maligna. A expressão da proteína Fator VIII é importante por dois motivos: primeiro, porque a sua presença geralmente indica tumores mais agressivos, com menor sobrevida; segundo, porque ela é importante no prognóstico do tumor. O conceito de que o crescimento tumoral é angiogênico-dependente é hoje aceito, com mais de 2.500 trabalhos científicos mostrando a angiogênese associada ao crescimento tumoral, e de forma unânime que, cada incremento do crescimento tumoral requer aumento correspondente do crescimento vascular.A utilização do marcador para Fator VIII e, especialmente, sua combinação com outros marcadores, pode contribuir para prognosticar a agressividade do CEE. A Trabalho realizado na
InTRODUÇÃOAs membranas e anéis esofágicos são entidades pouco freqüentes e, por isso, fica difícil o aprofundamento de seus aspectos clínicos e diagnósticos. De um modo geral, a equipe de saúde que atende os pacientes deles portadores ficam indecisos com a conduta a ser tomada. Assim, revisão e atualização do tema é oportuna. MÉTODOFoi realizada revisão da literatura internacional através do Pubmed (www.pubmed.com) e nacional (www.lilacs. br) utilizando-se as seguintes palavras-chave: esôfago, membranas, etiologia, diagnóstico. A extensão do tema foi limitada aos seguintes enfoques: conceitos, etiologia, epidemiologia, etiopatogenia e diagnóstico. REVISÃO DA LITERATURA Membranas ConceitoMembrana esofágica é definida como estrutura fina que consiste de pregas de mucosa que se projetam parcial ou totalmente no lúmen esofágico.Pode ser de origem congênita ou adquirida e localizar- ABCDDV/558Lima EJB, Malafaia DT, Barbosa-Neto SG, Tabchouy-Filho J, Moraes FRR, Silva GP, Nakamura MT.Membranas e anéis esofágicos. ABCD Arq Bras Cir Dig 2007; 20(3):201-4. RESUMO -Racional -As membranas e anéis esofágicos são entidades pouco freqüentes e, por isso, fica difícil o aprofundamento de seus aspectos clínicos e diagnósticos, sendo assim oportuna revisão do tema. Método -Foi realizada revisão da literatura internacional através do Pubmed (www. pubmed.com) e nacional (www.lilacs.br) utilizando-se as seguintes palavras-chave: esôfago, membranas, etiologia, diagnóstico. A extensão do tema foi limitada aos seguintes enfoques: conceitos, etiologia, epidemiologia, etiopatogenia e diagnóstico. Conclusão -Embora a literatura apresente bom entendimento do desenvolvimento dessas afecções, estudos devem ser continuados para aprofundar os conhecimentos existentes e melhor orientar a conduta a ser tomada nos seus portadores. DESCRITORES -Esôfago. Membranas. Etiologia. Diagnóstico.se em qualquer lugar do esôfago. Normalmente é recoberta por epitélio escamoso. Geralmente, a membrana é única, mas pode haver duplas ou múltiplas. EpidemiologiaAs mais comuns são localizadas no esôfago cervical e fazem parte de síndrome inicialmente descrita por Paterson e Kelly em 1919 e, posteriormente, por Vinson 3 em 1992. São mais freqüentes no sexo feminino (80% a 90%), entre 40 e 70 anos de idade, sendo incomum antes dos 30 anos de idade.Caracteriza-se por associar-se à anemia ferropriva, queilite angular, pele seca, glossite, onicodistrofia (Figura 1), perda de peso e disfagia. Ocorre mais freqüentemente entre europeus (norte da Europa), especialmente nas áreas rurais da Suécia 4 .Trabalho realizado no hospital Brasília, Brasília, DF, Brasil Endereço para correspondência:
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