<p>A insuficiência cardíaca (IC) é, hoje, um dos principais problemas de saúde nos países desenvolvidos e provoca importante redução da qualidade de vida, sendo, ainda, uma importante causa de internação em todas as regiões brasileiras. <strong>Objetivos: </strong>descrever o número de internações por IC por regiões brasileiras no ano de 2017 e o impacto dessas internações nos custos hospitalares. Analisar o número de internações por regiões. Discutir a média de permanência de internações hospitalares por regiões. Comparar a média de permanência e a taxa de mortalidade por regiões. Avaliar o impacto dos custos hospitalares por internação, por regiões. <strong>Metodologia: </strong>pesquisa de natureza quantitativa, descritiva, realizada no ano de 2017, baseada em dados secundários, constituídos por informações de saúde coletadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). <strong>Resultados:</strong> No Brasil, no ano de 2017, foi verificado um total de internações por IC de 208.111, correspondente a um valor total de R$ 339.719.216,50 de custos hospitalares por IC, com uma média de permanência total de 7,5 dias de internamento por IC e uma taxa de mortalidade de 11%. Destaca-se uma forte correlação entre média de permanência e a taxa de mortalidade, tendo como resultado r = 0,871. <strong>Conclusão:</strong> As internações de indivíduos por IC correspondem a um alto risco, por ser esperada uma taxa de mortalidade elevada nesse perfil de pacientes. Melhoria na qualidade assistencial e maiores ações por parte do governo são necessárias para conscientizar a população sobre os meios de prevenção e o tratamento correto da a insuficiência cardíaca, responsável pela maior taxa de mortalidade no Brasil.</p>
A discussão sobre as repercussões das relações de gênero na vida das mulheres foi temática de uma atividade teórico-prática sobre técnicas e métodos de pesquisa nas Ciências Sociais de uma disciplina de pós-graduação em Saúde Coletiva. Adotou-se, como referencial teórico, a perspectiva de gênero como decorrente do posicionamento socio-histórico, no qual a experiência de ser mulher se constrói. O trabalho tem como objetivo relatar a experiência de execução dessa atividade como parte da trajetória acadêmica das mestrandas envolvidas. Por meio da articulação entre teoria e prática, pôde-se vivenciar o passo a passo da escolha, da elaboração e da descrição metodológica na produção do trabalho. O exercício de reflexividade esteve presente, localizando as estudantes diante do seu objeto de investigação. A atividade permitiu imersão na temática e reconhecimento do seu caráter político, histórico e social como agente de consolidação ou reformulação das práticas vigentes.
Introdução: dada a grande variabilidade nos protocolos de ventilação, manejo pós-operatório, características da manobra de recrutamento alveolar (MRA) (frequência, duração e intensidade) e tolerabilidade em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (CC), este estudo investiga se a MRA é benéfica nesta área, a fim de padronizar seu uso. Objetivo: investigou-se a eficácia da MRA contra complicações pulmonares (CPs) imediatamente após a CC. Metodologia: este ensaio clínico randomizado incluiu 134 pacientes com idade > 18 anos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio ou cirurgia de substituição valvar em nossa instituição entre fevereiro e setembro de 2019. Os participantes foram alocados para receber fisioterapia padrão (grupo controle [GC], n=67) ou fisioterapia padrão com adição da MRA (grupo intervenção [GI], n=67). Resultados: não houve diferença estatisticamente significativa na incidência de CPs entre os grupos GC e GI (p=0,85). A MRA não melhorou as trocas gasosas ou reduziu o tempo total de ventilação mecânica, necessidade de reintubação na unidade de terapia intensiva e internação hospitalar. Conclusão: a MRA profilática não diminui a incidência de CPs no pós-operatório de CC, não melhora as trocas gasosas, nem reduziu o tempo de VM. A MRA foi associada a um risco aumentado de instabilidade hemodinâmica. Os pacientes devem ser avaliados antes de realizar MRA
Introdução: As doenças que acometem o sistema cardiovascular levam frequentemente o paciente a realizar cirurgias cardíacas em busca de uma melhor sobrevida. Esse procedimento cirúrgico está associado a uma grande ocorrência de complicações pós-operatórias relacionadas com a função respiratória. A realização do treinamento muscular inspiratório (TMI) pré-operatório pode beneficiar pacientes que serão submetidos a cirurgias cardíacas. Objetivo: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, informando os efeitos do TMI pré-operatório em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Métodos: A busca dos ensaios clínicos randomizados foi feita por dois autores, incluindo as bases de dados Medline, PubMed, Pedro e Scielo. A qualidade metodológica dos artigos foi avaliada utilizando a escala PEDro e o risco de viés foi pontuado pelo software Review Manager version 5.4 da Cochrane Collaboration. Resultados: Inicialmente foi identificado um total de 85 artigos nas bases de dados. Cinco artigos foram incluídos para extração de dados. Os desfechos principais desta revisão sistemática são: Pressão inspiratória máxima (PImáx); Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1); Capacidade vital forçada CVF; Pneumonia, duração da internação pós-operatória e complicação pulmonar pós-operatória. Conclusão: O TMI realizado no período pré-operatório para pacientes submetidos a cirurgia cardíaca agrega benefícios que incluem prevenção das complicações pulmonares pós-operatórias, aumentando a PImáx e o VEF1, reduzindo a ocorrência de pneumonia e diminuindo o tempo de internação pós-operatória.
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