Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do processo de repolimento na rugosidade de cerâmicas dentais e o efeito do tratamento clareador com peróxido de carbamida 16%. Material e métodos: espécimes de 5 x 3 x 1 mm foram produzidos em dois grupos (n = 14 por grupo) de cerâmicas odontológicas seguindo as instruções dos fabricantes: IPS D.Sign (Ivoclar-Vivadent) e VMK-95 (Vita). Um rugosímetro foi usado para avaliar a rugosidade superficial (Ra) de todas as cerâmicas adquirindo 3 perfis com cinco cortes de 0,25 mm (λc) a 0,1 mm/s, em 4 tempos. O primeiro tempo foi o valor inicial (controle negativo), seguido pelo segundo tempo no qual foi realizada a asperização por broca (granulação 91-126 µm) para simular um ajuste oclusal no segundo tempo (controlo positivo). Depois disso, as amostras foram submetidas a tratamentos sequenciais de repolimento com pontas diamantadas finas (2135F-granulação 37-44 µm) e extra finas (2135FF-granulação 20-40 µm), terceiro tempo; e polimento com taças abrasivas e pasta (quarto tempo). Após o repolimento, as cerâmicas foram divididas em 2 subgrupos: clareadas (BL) e não clareadas (NB), totalizando 4 sub-grupos (n = 7 por grupo). O clareamento foi realizado diariamente por 6 h, com peróxido de carbamida 16%, durante 21 dias, enquanto os grupos NB foram armazenados em saliva artificial. O efeito dos procedimentos de repolimento foram avaliados por 2-way ANOVA e teste de Tukey; o efeito do clareamento nas cerâmicas repolidas foi avaliado pelo teste T. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas na rugosidade superficial entre as cerâmicas entre os tempos em que foi avaliado o repolimento. O ajuste de cerâmicas odontológicas com pontas diamantadas aumenta drasticamente a rugosidade superficial. O tratamento apenas com a ponta diamantada fina e extra fina reduziu, mas não reverteu a rugosidade superficial das cerâmicas. O repolimento sequencial com taças e pasta abrasiva reverteu a rugosidade da superfície para valores semelhantes aos do controle. O tratamento clareador não afetou a rugosidade superficial das cerâmicas repolidas. Conclusão: Uma rugosidade superficial aceitável foi obtida após o repolimento sequencial levado até o uso de taças e pasta abrasiva. O tratamento com peróxido de carbamida 16% não alterou a rugosidade superficial das cerâmicas repolidas. Avaliação in vitro da rugosidade superficial de ceramicas após repolimento e tratamento clareador
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