Este trabalho tem como objetivo avaliar a influência de hidrorrepelentes nas propriedades do gesso beta de fundição. No estudo foram testados dois tipos de hidrorrepelentes: um hidrorrepelente de massa (um aditivo hidrofugante) e outro de superfície (um impermeabilizante). O aditivo foi adicionado nos teores de 0,2% e 0,4%, em relação a massa de gesso. O impermeabilizante foi aplicação superficialmente nos corpos de prova de gesso em duas e quatro demãos. Em todas as mistura avaliadas a relação água/gesso foi fixada em 0,7. Foram avaliadas as propriedades calor de hidratação, tempo de pega, dureza, resistência à compressão, absorção de água por imersão total e por capilaridade. Em geral, observou-se que a ação dos hidrorrepelentes testados diminuindo a capacidade de absorção de água, sem interferir significativamente nas demais propriedades, quando comparado com o tratamento de referência.
O presente trabalho busca contribuir com o estudo da influência do tipo de argamassa colante e do preparo da base, na resistência de aderência do revestimento cerâmico, quando aplicado em blocos de gesso. A análise foi realizada por meio do ensaio de arrancamento com base na norma técnica brasileira. Como variáveis de estudo foram consideradas os blocos de gesso do tipo standard e hidrofugado, com a superfície lixada e não lixada, nas quais foram assentadas placas de cerâmicas com a aplicação de três tipos de argamassas (AC I, AC II e AC III), além do gesso cola hidrofugado. Observou-se que, quando o bloco é do tipo standard, lixar a superfície do bloco leva a uma acréscimo da resistência de aderência. Em relação ao bloco hidrofugado, o ato de lixar a superfície não aumenta de maneira expressiva a resistência de aderência. Além disso, em termos gerais, a argamassa AC III resultou em uma maior resistência de aderência quando aplicada sobre o bloco do tipo standard. No que diz respeito ao bloco de gesso hidrofugado, o uso do gesso cola se mostrou mais eficaz.
Materiais como o gesso vem ganhando destaque no mercado consumidor devido a um menor custo de produção e versatilidade. Em locais onde um bom desempenho acústico é necessário, cresce a necessidade de produtos com alto isolamento térmico. Nesse sentido, vem sendo estudado a produção de compósitos de gesso e vermiculita. Assim, o presente artigo tem como objetivo avaliar as propriedades mecânicas e térmicas de um compósito à base de gesso com a adição de vermiculita, além de definir o melhor percentual de substituição. Foi utilizada uma relação água/gesso de 0,8 e percentuais de substituição de gesso por vermiculita de 15, 20 e 25%. O compósito foi avaliado quanto a resistência à compressão, resistência à tração na flexão, dureza superficial, isolamento térmico e análise microscópica. Observou-se que a substituição do gesso por vermiculita reduziu as propriedades mecânicas. Entretanto, a vermiculita atuou como isolante térmico, sendo o melhor resultado obtido com 25% de substituição.
Resumo Este trabalho tem como objetivo avaliar a durabilidade do gesso com a adição de hidrorrepelente quando submetido ao envelhecimento acelerado. Para isso foram utilizados gesso e hidrorrepelente de massa. Foi fixada a relação água/gesso em 0,7 e utilizados os teores de 0,2% e 0,4% de hidrorrepelente em relação à massa de gesso. O gesso de referência (sem hidrorrepelente) e o gesso contendo hidrorrepelente de massa foram avaliados na idade “zero” e após 10 e 20 ciclos de secagem e molhagem. Foram realizados ensaios de dureza, resistência à compressão, absorção por imersão total, absorção por capilaridade e análise de MEV e EDS. Aos 20 ciclos de envelhecimento acelerado, houve redução das propriedades mecânicas; em contrapartida, manteve-se uma redução considerável, tanto da absorção por imersão, quanto da absorção por capilaridade nos corpos de prova contendo o hidrorrepelente em comparação aos corpos de prova de referência. Em relação à microestrutura, mesmo aos 20 ciclos, foi possível identificar a presença do hidrorrepelente formando um “filme” sobre os cristais de gesso, tendo sido identificado um percentual maior do hidrorrepelente na região mais superficial do corpo de prova. Tais resultados mostram a eficácia do hidrorrepelente como barreira de proteção diante do envelhecimento acelerado.
This research evaluates the behavior of plaster with a water-repellent additive when submitted to a natural aging process. Casting plaster and silane/siloxane-based water-repellent were used as materials. The water/plaster ratio was set at 0.7 and the contents of 0.2% and 0.4% of water-repellent were used, in relation to the plaster mass. Plaster pastes without water-repellent (reference) and containing mass water-repellent were evaluated at 'zero' age and after 30, 60, 90, 120, and 150 days of natural aging. After 150 days of natural aging, it was observed that the mechanical properties of the material (compressive strength and hardness) did not undergo significant variations and remained above the minimum required by a standard. The addition of water-repellent resulted in a considerable reduction in water absorption, demonstrating the water repellency capacity of the material, compared to the reference specimen.
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