Resumo Este artigo propõe uma discussão sobre os pressupostos que fundamentam a prática da Musicoterapia, especificamente quando esta se identifica como uma ação de base social e comunitária. A partir de uma localização histórica, desenvolvem-se reflexões críticas acerca dos principais conceitos que balizam a práxis musicoterapêutica em contexto social e comunitário. A discussão apresentou o termo musicoterapia social e comunitária como uma tentativa de abranger fundamentos da psicologia, sobretudo em uma vertente crítica e sócio-histórica, que abordam uma prática centrada nas relações humanas, na grupalidade e na ação democrática. Temas como lugar, espaço e ação musicoterapêutica foram discutidos. Concluiu-se que tal prática pretende a modificação da realidade social por meio do convívio mediado da criação de sonoridades, em um processo ativo fundamentado na cultura e em aspectos da vivência cotidiana.
Este estudo reflete sobre a práxis da musicoterapia quando esta se insere em diferentescampos de trabalho, aqui denominados áreas de atuação. O tema foi estudado no contexto das áreasoferecidas para o estágio curricular do curso de Musicoterapia da Faculdade de Artes do Paraná. Adiscussão está fundamentada em aportes teóricos advindos do campo da psicologia, da música, damusicoterapia e em dados empíricos construídos por meio de informações obtidas em diferentesinstituições concedentes de estágio supervisionado de musicoterapia, na cidade de Curitiba. Sem apretensão de indicar definições, procurou-se ampliar o conceito de área para além de um lugar. Buscou-sepelo entendimento desse espaço como um ambiente social, político, cultural, humano e relacional no qualo musicoterapeuta desenvolve seu trabalho.PALAVRAS-CHAVE: musicoterapia-áreas de atuação, abordagem musicoterapêutica.
Esta pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa e exploratória com caráter Ex-post-facto a partir dos procedimentos técnicos utilizados. A loucura é brevemente abordada através dos séculos de história da humanidade e a discussão sobre a saúde mental e os tratamentos continuam sendo temas da atualidade. A música apresenta-se como um destes tratamentos. Este artigo propõe uma discussão através da análise dos atendimentos relatados em diários de campo e relatórios sobre as ressonâncias do trabalho musicoterapêutico na qualidade do convívio social de pessoas em sofrimento psíquico grave que possuem extenso histórico de hospitalização, trazendo assim uma visão diferenciada, objetiva e inovadora, no sentido de refletir sobre os aspectos sociais advindos do trabalho realizado e apresentando resultados de uma prática musicoterapêutica pouco descrita, com esta população.
Este artigo é um estudo teórico que analisa qualitativamente artigos e dissertações que trazem alguma referência à Transdisciplinaridade e à Musicoterapia. Diálogos da Musicoterapia com a Transdisciplinaridade são cada vez mais frequentes em produções científicas, em eventos e na própria prática da Musicoterapia. Por isso, vimos a necessidade de um olhar mais aprofundado sobre qual seria o conceito de transdisciplinaridade utilizado pelos autores que estão produzindo nesses campos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica com material encontrado na WEB, em CDS-ROM, em anais impressos, em periódicos e em revistas científicas. O resultado nos aponta para uma diversidade na utilização da palavra transdisciplinaridade, bem como nos traz algumas reflexões a respeito dos diálogos realizados entre esses dois campos do conhecimento
A equipe da Revista InCantare convidou, para a entrevista deste volume, a professora e musicoterapeuta Sheila Maria Beggiato Volpi. Sheila se destaca pela sua sempre presença e disponibilidade para apoiar e fortalecer eventos que ocorrem no meio musicoterapêutico. Formou-se muito jovem, e desde então, figura em posições de liderança com garra e projeção. Seu envolvimento com a construção da história da musicoterapia se estende do Paraná a todo o país, pois sua capacidade de articular redes de convívio, discussão e trabalho ressoam por entre os profissionais de diferentes estados brasileiros. Por essas razões, procuramos aproximar vocês leitores, das ideias e reflexões que sintetizaram um pouco da experiência profissional e humana dessa musicoterapeuta dedicada à formação de profissionais. A seguir, ela mesma se apresenta e relata sua história.
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