Objetivo: identificar as práticas obstétricas na assistência ao parto e nascimento em uma maternidade pública de Rio Branco, Acre. Método: estudo descritivo exploratório de delineamento transversal, com 460 puérperas de partos vaginais e de seus recém-nascidos ocorrido de novembro de 2013 a fevereiro de 2014. Dados coletados por meio de entrevistas, prontuário e folha de admissão do recém-nascido, submetidos à análise estatística descritiva e analítica. Resultados: práticas demonstradamente úteis: Presença de acompanhante 400(87%); oferecimento de dieta 349 (75,9%); liberdade de posição e movimento 374 (81,3); uso de partograma 246 (53,5%); alívio da dor 360 (78,3%) e contato pele a pele 433 (94,1%). Práticas inapropriadas: Amniotomia 249 (54,2%). Práticas claramente prejudiciais: infusão de ocitocina 87 (39%), posição horizontal para o parto 435 (94,6%), manobra de Kristeller no período expulsivo 71 (15,5%). Conclusão: é possível romper com o modelo obstétrico praticado atualmente, porém incentivos na formação dos profissionais se fazem necessários.
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