Este trabalho objetiva buscar e elencar as manifestações culturais no Bairro do Roger, João Pessoa, Paraíba. Objetiva também fazer uma relação entre a condição social de pobreza do bairro e a importância da educação e da cultura para favorecer a reflexão crítica e construção de pertencimento dos jovens desse local. A escolha dessa população para este estudo não foi ocasional. Entende-se, conforme o Materialismo Histórico-Crítico, que nela há fortes traços do poder excludente capitalista e da concepção de classes hegemônicas e subalternas. Foram consultados estudos e publicações que expõem adversidades vividas em passado próximo (1958 a 2003) por crianças, jovens e demais moradores e trabalhadores da região. Nem só de lutas e embates vivem as pessoas do Bairro do Roger. Há espaço para alegria, festejos e muita descontração entre esses moradores. Os mais experientes têm a incumbência de reger e repassar a importância de enaltecer e cultivar a história local, por meio dos movimentos culturais, religiosos e esportivos, fortemente difundidos nessa população. As principais manifestações culturais encontradas no bairro foram: Escolas de Samba, Demonstrações de Matrizes Africanas, Capoeira, Quadrilha Junina, Festejos Religiosos, Ala Ursas e Torneio de Argolinhas. Conclui-se que a educação, junto com a cultura do bairro do Roger, favorece um pensamento crítico e de pertencimento social, o que aprimora o reconhecimento do cidadão enquanto mantenedor de direitos e deveres comunitários e individuais. Reconhecer-se ajuda no reconhecimento do próximo, gerando respeito, empatia e o entendimento da diversidade social em que as pessoas estão inseridas.
O presente trabalho tem como objetivo analisar as conquistas e desafios frente à superação do caráter assistencialista na Educação Infantil. Para atingir o objetivo proposto, detemo-nos ao resgate da história da Educação Infantil desde a sua origem, ligada à Revolução Industrial, até as conquistas no contexto das políticas públicas educacionais. A abordagem teórica tem como principais autores Dias, Didonet, Kuhlmann Jr., Marcilio e Paschoal e Machado, que tratam do contexto histórico da Educação Infantil e do direito da criança pequena à educação. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de cunho exploratório e documental. No tocante aos resultados, inferimos que o atendimento à criança pequena, fora do seio familiar, surge diante do contexto de desenvolvimento do capitalismo e da industrialização. A Educação Infantil, por sua vez, tem suas origens marcadas pelo assistencialismo, caracterizado fortemente pela guarda, cuidado, alimentação e higiene das crianças de tenra idade. Diante de tal realidade, foi possível constatar que, apesar dos avanços em favor da garantia de uma educação de qualidade como um direito subjetivo da criança pequena, ainda são muitos os desafios a serem enfrentados e muitos os avanços a serem conquistados em prol da efetivação das políticas públicas na Educação Infantil.
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