ResumoA Organização Mundial da Saúde (OMS) refere a automedicação como um dos graves problemas de saúde pública. No Brasil a automedicação tem sido um fator de grande preocupação, pois pode desencadear efeitos indesejáveis e levar o indivíduo a morte. Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise do perfil de utilização de medicamentos por funcionários terceirizados de um Centro de Ciências da Saúde de uma Universidade Federal, correlacionando o perfil do usuário com a forma de utilização do(s) medicamento(s). Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, que usou como instrumento para coleta de dados um questionário estruturado contendo 22 questões, respondidas após anuência e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Identificou-se a prevalência de homens (67,2%) com faixa etária de mais de 44 anos (30,8%). Em relação à frequência da automedicação, 89,7% dos entrevistados relatam já terem realizado essa prática. Dentre os motivos que influenciaram na automedicação os mais citados foram a compra na farmácia por conta própria (63,8%) e compra na farmácia por indicação do vendedor (32,8%). Também foi observado que pessoas que possuem planos de saúde (66,7%) fazem automedicação de forma mais significativa do que aquelas que não possuem (26,3%). Os dados coletados são de grande valia na definição de estratégias voltadas à promoção do uso racional de medicamentos. Palavras-chave: uso de medicamentos, automedicação, farmacoepidemiologia. AbstractThe World Health Organization (WHO) refers to self-medication as a serious public health problem. Self-medication in Brazil has been a factor of great concern because it can result in undesirable effects and it can cause death. The objective of this study was to analyze the use of medications for outsourced employees of a Center of Health Sciences of a Grupo de Pesquisa em Avaliação da qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho Ponta Grossa -PR -Brasil v. 03, n. 02, jul./dez. 2018, p. 37-48 38Federal University. It compared the user profile in the different form of consumption of the medication. This was a quantitative study, which used was a tool for data collection, a structured questionnaire containing 22 questions. The questionnaire was answered after an approved and signed the Informed Consent Form (ICF). It identifies the prevalence of men (67,2%) who are over 44 years old (30,8%). Regarding the frequency of selfmedication, 89.7 % of respondents reported having already performed this practice. Among the factors influencing self-medication were buying at the pharmacy on their own (63,8%), those who bought at the drugstore seeking details of the seller were 32,8 %. It was also noted that people who have health insurance (66,7%) were self-medicated more significantly than those without them (26,3%). The collected data are of great value in defining strategies for promoting the rational use of medicines.
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