O emprego de extratos vegetais com potencial antifúngico pode ser uma opção para reduzir o uso de agroquímicos, evitar problemas ambientais, bem como a resistência de fitopatógenos. Objetivou-se caracterizar quimicamente e avaliar a atividade antifúngica do extrato etanólico de folhas da espécie Piper marginatum sobre os fungos fitopatogênicos Alternaria sp e Colletotrichum musae. O extrato etanólico foi obtido via Soxhlet e o perfil químico caracterizado por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Nos ensaios antifúngicos, o extrato foi diluído em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) para obtenção das concentrações 10%, 20%, 30%, 40% e 50% e vertidos em placas de Petri contendo BDA, para deposição dos fitopatógenos após solidifcação. O controle consistiu do semeio dos fungos em meio sem adição dos extratos. Os fitopatógenos Alternaria sp. e C. musae foram obtidos de eucalipto e banana, respectivamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial, com quatro repetições. As avaliações foram realizadas medindo-se o diâmetro médio das colônias, diariamente, durante cinco dias. A identificação do perfil cromatográfico de P. margintatum evidenciou a presença de taninos hidrolisáveis, fenilpropanoides, flavonoides e terpenoides. O fitopatógeno mais sensível à ação do extrato foi C. musae, a partir da concentração de 10%. As concentrações de 40 e 50% foram responsáveis por reduções de 10,9% e 20,2% no crescimento micelial deste fungo. Com isso, o extrato etanólico de Piper marginatum, pode ser considerado promissor para produção de um antifúngico natural na redução do uso de agroquímicos.O emprego de extratos vegetais com potencial antifúngico pode ser uma opção para reduzir o uso de agroquímicos, evitar problemas ambientais, bem como a resistência de fitopatógenos. Objetivou-se caracterizar quimicamente e avaliar a atividade antifúngica do extrato etanólico de folhas da espécie Piper marginatum sobre os fungos fitopatogênicos Alternaria sp e Colletotrichum musae. O extrato etanólico foi obtido via Soxhlet, e o perfil químico caracterizado por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Nos ensaios antifúngicos, o extrato foi diluído em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) para obtenção das concentrações 10%, 20%, 30%, 40% e 50% e vertidos em placas de Petri contendo BDA, para deposição dos fitopatógenos após solidifcação. O controle consistiu do semeio dos fungos em meio sem adição dos extratos. Os fitopatógenos Alternaria sp. e C. musae foram obtidos de eucalipto e banana. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial com quatro repetições. As avaliações foram realizadas medindo-se o diâmetro médio das colônias diariamente, durante cinco dias. A identificação do perfil cromatográfico de P. margintatum evidenciou a presença de taninos hidrolisáveis, fenilpropanoides, flavonoides e terpenoides. O fitopatógeno mais sensível à ação do extrato foi C. musae, a partir da concentração de 10%. As concentrações de 40 e 50% foram responsáveis por reduções de 10,9% e 20,2% no crescimento micelial deste fungo. Com isso, o extrato etanólico de Piper marginatum, pode ser considerado promissor para produção de um antifúngico natural na redução do uso de agroquímicos.
Os cumaruzeiros são árvores neotropicais originárias de países da América Central e América do Sul. Os frutos destacam-se quanto às potencialidades comerciais e fitoterápicas, e suas sementes, há mais de um século, são comercializadas por extrativistas da Amazônia. Este estudo teve por objetivo analisar o teor de cumarina (1,2-benzopirona) e a atividade antifúngica de frações de óleo obtidas de sementes de cumaru produzidas no município de Alenquer, Pará, Brasil. As frações foram obtidas por extrações sucessivas à frio, tendo como solventes Hexano P.A., Diclorometano P.A., e Álcool Etílico P.A. a 96%. O teor da 1,2-benzopirona nas frações foi analisado quimicamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massa (CG-EM). No ensaio antifúngico, as frações foram diluídas em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) para obtenção das concentrações de 10%, 20%, 30%, 40% e 50% e vertidas em placas de Petri, para deposição do fitopatógeno após solidificação. O controle consistiu do semeio do fungo apenas em meio BDA. Utilizou-se como desafiante o fitopatógeno Colletotrichum musae isolado da banana. O maior rendimento foi obtido na fração hexânica (14,4%), e a cumarina isolada dessa fração correspondeu a 3,4% desse rendimento. A fração diclorometânica foi a mais efetiva na redução do crescimento micelial do fitopatógeno, em todas as concentrações testadas.
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