Objetivo: Avaliar a eficácia da Tomografia Computadorizada (TC) de tórax como ferramenta auxiliar no diagnóstico de COVID-19. Métodos: É um coorte realizado em pacientes com sintomas respiratórios compatíveis com SARS-CoV-2 que realizaram TC de tórax em uma clínica privada e, posteriormente, realizaram exames para COVID-19 entre 29 de abril de 2020 e 10 de maio de 2020. Dentre os 513 pacientes do estudo, apenas 132 participaram da casuística final por respeitarem os critérios de inclusão: pacientes maiores de 18 anos, assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sob a suspeita de COVID-19. Foram excluídos aqueles que não realizaram exames comprobatórios ou não contactados pelos pesquisadores. Os pacientes foram contactados por via telefônica para coleta de idade, alterações pulmonares na TC e resultado do exame comprobatório realizado. Resultados: A casuística final foi de 132 pacientes (média de idade 47,8 ± 14,7 anos). A TC evidenciou o padrão em vidro fosco em até 25% do pulmão de 32,7% dos pacientes. O valor preditivo positivo dos intervalos percentuais de acometimento pulmonar (0-10%, 10-25%, 25-50%, 50-100%) foi de, respectivamente, 20%, 53,91%, 82,85%, 95,71%. Dos exames comprobatórios de COVID-19, o mais solicitado foi o Teste Rápido (52), o PCR (51) e as Sorologias pelo método ELISA (36). A positividade dos exames foi de: teste rápido em 67,31%; PCR em 82,25%; as sorologias em 86,11%. Conclusões: A TC de tórax pode ser uma ferramenta útil no diagnóstico de COVID-19 no Brasil. Porém, o resultado negativo não descarta o diagnóstico, necessitando de mais informações disponíveis.
Introdução: A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda causada por vírus do gênero Flavivirus pertencente à família Flaviviridae e é considerada uma endemia no Brasil. Apesar da sua importância clínica e epidemiológica, há uma subnotificação do agravo devido o aparecimento subclínico inespecífico na maior parte dos pacientes, além de uma elevada mortalidade (quando os sintomas graves estão presentes). Dessa forma, esse estudo visa coletadar dados acerca da incidência e mortalidade da febre amarela no estado do Pará, a fim de gerar subsídios científicos que aumente a eficácia das políticas adotadas para seu combate. Metodologia: Os pesquisadores acessaram o sistema DATASUS para recolher os dados disponíveis sobre a incidência e mortalidade de Febre Amarela no Estado do Pará no período de 2010 à 2019. Resultados e discussão: No período analisado, verifica-se que a Febre Amarela apresenta números relativamente baixos na Região Norte (consequentemente no Pará), o que pode ter relação com a subnotificação presente nessas localidades. Conclusão: há a demonstração da suma importância de trabalhos que mapeiem o atual panorama epidemiológico das regiões, visando beneficiar o conhecimento tanto da população quanto dos serviços de saúde a respeito da realidade local, para que assim, possa haver melhor assistência à comunidade, principalmente da região Norte, que padece de serviços estratégicos de saúde.
Introdução: A acromegalia é uma síndrome manifestada pela hipersecreção de GH e do IGF-1, que possui consequências sobre o fechamento de cartilagens, alterações metabólicas, como a intolerância à glicose e alterações cardiovasculares a exemplo da hipertensão arterial. Na maioria dos casos, essa síndrome está ligada a somatotropinomas na Glândula Mestra e possui diagnóstico difícil, por ter início insidioso, geralmente notado após 5 anos do seu início. Tal condição afeta a qualidade e a duração média da vida de quem a possui. O diagnóstico laboratorial pode ser feito através da dosagem de GH e IGF-1 basais. Quanto à conduta, a terapia de primeira escolha é cirúrgica, porém, como todo procedimento, apresenta complicações. Assim, objetiva-se um melhor tratamento e conduta diferenciada, por meio do esclarecimento dessa conjuntura no que tange o período pós-operatório. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura na BVS, com a utilização dos descritores: “Acromegaly” AND “Postoperative Complications” de 2011 a 2021, sendo 16 artigos selecionados. Resultados e discussão: Dentre os achados, observa-se que a abordagem transesfenoidal endoscópica apresenta-se mais vantajosa em relação às demais. Além disso, as complicações pós operatórias foram classificadas em quatro categorias: Complicações ligadas ao procedimento cirúrgico, como infecções e hemorragias; complicações isquêmicas; complicações hormonais, como diabetes insipidus e complicações ligadas ao tumor de GH, como a Apneia obstrutiva do sono. Conclusão: É necessário um melhor manejo do paciente com acromegalia após a cirurgia, por esta possuir a particularidade relacionada aos distúrbios do sono, para que assim a conduta seja individualizada e aperfeiçoada.
Introdução: A Aids é uma doença que se caracteriza pela deficiência do sistema imunológico e que, no passado, trouxe para os seus portadores grande estigma social e baixa expectativa de vida. Com o aumento da expectativa de vida, surgiram novas questões de saúde dentre essa população relacionadas tanto ao envelhecimento quanto ao quadro de vulnerabilidade do HIV, o que resultou na complexidade inerente ao manejo farmacológico de doenças concomitante à terapia antirretroviral e seus riscos iatrogênicos inadvertidos, destacando-se assim a interação entre o Ritonavir. Método: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados on-line da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com a utilização dos descritores: “Iatrogenic Cushing´s syndrome” AND “HIV” de 2011 a 2021. Resultados e discussão: 24 artigos foram encontrados, 2 eram revisões de literatura com abordagem sobre a relação entre o HIV e a síndrome de Cushing iatrogênica e 22 correspondiam a relatos de caso que tinham por base pacientes portadores de HIV em associação a doenças crônicas desenvolvidas pela idade, com destaque para as afecções osteomusculares, respiratórias e reumatológicas. Em função dessa combinação, a polifarmácia era aplicada, sendo o uso de corticoides e a terapia antirretroviral com o Ritonavir o fator farmacológico convergente entre todos os casos, bem como a principal manifestação clínica: A Síndrome de Cushing. Conclusão: Notou-se que o uso de glicocorticóides exógenos, como Triancinolona, Fluticasona e a Budesonida, que interagem com o Ritonavir, em pacientes que fazem uso de terapia antirretroviral do HIV pode induzir quadros clínicos da síndrome de Cushing.
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