Este artigo tem como objetivo apresentar o conceito de "implementação de políticas públicas" e os principais fatores que interferem nessa fase da política. As referências vieram de levantamento feito na Scielo com as palavras-chave "implementação de políticas públicas" e "Políticas Educacionais" no ano de 2017, além de pesquisas apresentadas em reuniões da Reippe. A partir da literatura utilizada, depreende-se que a implementação de políticas públicas pode ser considerada uma fase da política na qual agentes implementadores interagem na oferta, aos beneficiários, de serviços públicos previstos em diretrizes. De acordo com essa literatura, a implementação não é a simples execução racional de diretrizes mas, fundamentalmente, fruto de interações realizadas com finalidades, nas quais interferem um conjunto de fatores: os diferentes contextos, condições de trabalho, padrões de interações entre os agentes implementadores, discricionariedade desses agentes, suas diversas interpretações decorrentes dos processos de comunicação, treinamentos e também suas crenças e valores pessoais.
Este artigo advém de pesquisa que visou identificar na literatura fatores de contextos de vulnerabilidade social, que interferem na escola e podem influenciar as oportunidades educacionais nessas localidades. Para tanto, fez-se busca no Scielo, em 2017, sobre o tema. A análise do referencial denotou que há um conjunto de elementos externos e internos à instituição escolar, advindos da vulnerabilidade do território, que influenciam suas atividades administrativas e pedagógicas, como: maior carência de instrumentos promotores de bem-estar social na região; homogeneidade do corpo discente; seleção de alunos e professores; rotatividade de profissionais; formação profissional insuficiente; representação negativa dos alunos; simplificação de conteúdos e menor tempo dedicado às práticas educacionais. Conclui-se que esses elementos interferem e dificultam o desenvolvimento das funções da escola enquanto promotora de conhecimentos e acabam criando ou reforçando desigualdades educacionais.
Artigo DE rEViSÃo rESumoO objetivo do presente estudo foi revisar os efeitos da terapia com estatinas em pacientes com quadro de sepse. Foi realizada uma busca bibliográfica de artigos na base de dados MEDLINE/PubMed, SciELO e LILACS, no período de publicação delimitado entre 2009 e 2013. Foram incluídos artigos referentes a ensaios clínicos randomizados controlados e estudos de coorte observacionais clínicos. Foram encontrados diversos estudos clínicos e observacionais que investigaram o efeito do uso de estatinas em infecções e em sepse, tanto de uso contínuo pré-hospitalar (com ou sem interrupção durante internação) ou com início imediato pós-internação. Alguns estudos descrevem prováveis efeitos positivos e benéficos da terapia com estatinas no quadro de sepse, dentre eles a melhora dos parâmetros inflamatórios e da taxa de mortalidade, porém, esses resultados não se sustentam quando são aplicados métodos estatísticos que levam em conta diferentes variáveis, tais como idade, sexo, comorbidades e gravidade da doença. Até o momento nenhum estudo demonstrou evidências sólidas e significativas quanto à redução de mortalidade e morbidade no quadro séptico associado ao uso de estatinas, indicando que seu efeito benéfico e protetor ainda não foi plenamente delimitado, sendo necessários mais estudos que confirmem os resultados até agora encontrados.Palavras-chave: sepse; anticolesterolemiantes; choque séptico; hidroximetilglutaril CoA redutases; inflamação. AbStrActThe objective of this study was to review the effects of statin therapy in patients with signs of sepsis. A bibliographic search of articles published between 2009-2013 was performed in the MEDLINE/PubMed, SciELO and LILACS databases. Randomized controlled trials and observational clinical cohort studies were included. The results show that several clinical and observational studies have investigated the effect of statin in infection and sepsis, both pre-hospital continuous use (with or without interruption during hospitalization) or starting immediately post-hospitalization. Some studies describe positive and beneficial effects of statin therapy in the context of sepsis, including improvement on inflammatory parameters and mortality rates. However, these results do not hold on when statistic methods, which take into account different variables such as age, sex, comorbidities and severity disease, are applied. To date, no study has demonstrated strong and significant evidence regarding the reduction of morbidity and mortality in sepsis associated with the use of statin. This indicates that beneficial and protective effects have not been fully defined yet. More researches are required to confirm the results found so far.
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