O objetivo deste artigo é discutir questões relativas à oralidade e à escrita de uma criança de 9 anos com diagnóstico de “disléxica”. A perspectiva interacionista, que considera que há uma ligação essencial entre a aquisição da linguagem e o processo de subjetivação, direciona o trabalho. Os dados de escrita da criança são analisados do ponto de vista da Linguística e do interacionismo em Aquisição de Linguagem. Discutem-se a dislexia; a relação da criança com a língua (oral ou escrita); a inclusão do outro, da fala do outro; e a interpretação do outro, pois é ele quem insere os fragmentos da criança em cadeias/situações linguístico-discursivas.
O objetivo deste artigo é desenvolver a ideia de que a noção de autoria deva ser discutida na/para a Neurolinguística Discursiva, área fundada por Coudry na década de 80. Com essa finalidade, recorremos às ideias de Foucault (2009, 2011) sobre autoria. Pretendemos vincular essa noção diretamente a uma concepção de sujeito formulada pela ND, bem como ao tipo de acompanhamento realizado nos grupos de convivência e/ou nos atendimentos longitudinais individuais. Há uma marca, compreendida como o modo de se dirigir e se referir aos sujeitos, instauradora de uma diferença fundamental nos estudos da linguagem no contexto patológico. A verificação dessa hipótese se faz por meio de um levantamento preliminar da escrita de casos – afasias, autismos – na Neurolinguística Discursiva.
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