As leishmanioses são doenças parasitárias que afetam as populações do mundo todo, principalmente as de países em desenvolvimento. A terapêutica disponível apresenta efeitos adversos graves e a notificação de cepas resistentes é recorrente. Desse modo, mapear as informações sobre a atividade antiparasitária de plantas e metabólitos secundários, para o tratamento das leishmanioses, torna-se um processo relevante de sistematização dos estudos e tecnologias desenvolvidos com estes produtos naturais. Assim, este artigo objetivou realizar uma prospecção científica e tecnológica da espécie Pilocarpus microphyllus e do alcaloide epiisopiloturina (EPI) em bases de dados de publicação de artigos e depósitos de patentes. Para isso, utilizou-se as seguintes palavras-chave, com o aperador booleano AND, nas buscas: “Pilocarpus microphyllus”, “epiisopiloturina”, “epiisopiloturine” e “Leishmania amazonensis”. Os resultados demonstraram que a maioria dos artigos e patentes envolvem a palavra-chave “Leishmania amazonensis” (>95% para artigos, >89% para patentes) e elucidam a busca por novos agentes terapêuticos que possam substituir ou potencializar o efeito antileishmania de fármacos já utilizados. Buscas para a palavra-chave “Pilocarpus microphyllus” evidenciam que as publicações e patentes exploram o uso da planta e dos alcaloides deste jaborandi em aplicações biológicas, sendo que apenas um depósito de patente utiliza a planta no tratamento das leishmanioses. Para o alcaloide epiisopiloturina, quatro artigos comprovam o potencial antiparasitário da EPI e apenas uma patente evidencia a aplicação do alcaloide com atividade antileishmania. Portanto, conclui-se que as pesquisas desenvolvidas com a P. microphyllus e a EPI tornam o cenário científico e tecnológico promissor para o desenvolvimento de estudos e tecnologias antileishmania.
Copper nanoparticles stabilized with cashew (CG-CuNPs) were synthesized by reduction reaction using ascorbic acid and sodium borohydride, using the cashew gum (CG) as a natural polymer stabilizer. Dynamic light scattering, atomic force microscopy, Fourier-transform infrared spectroscopy, UV-Vis spectrophotometry, and x-ray diffraction were used to characterize the nanoparticles (CG-CuNPs), and copper was quantified by electrochemical measurement. The UV-vis spectra of the CG-CuNPs confirmed the formation of nanoparticles by appearance of a surface plasmon band at 580 nm after 24 h of reaction. The Fourier-transform infrared spectrum of CG-CuNPs showed the peak at 1704 cm−1 from cashew gum, confirming the presence of the gum in the nanoparticles. The average size of CG-CuNPs by dynamic light scattering and atomic force microscopy was around 10 nm, indicating small, approximately spherical particles. Antimicrobial assays showed that CG-CuNPs had activity against Staphylococcus aureus ATCC 29213 with a minimal inhibitory concentration of 0.64 mM. The cytotoxicity assay on BALB/c murine macrophages showed lower cytotoxic effects for CG-CuNPs than CuSO4·5H2O. Viability cell assays for CG-CuNPs at (0.250 mM) inhibited by 70% the growth of 4T1 LUC (4T1 mouse mammary tumor cell line) and NIH 3T3 cells (murine fibroblast cells) over a 24-h period. Therefore, CG-CuNPs can be used as an antimicrobial agent with lower cytotoxic effects than the CuSO4·5H2O precursor.
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