O presente trabalho foi realizado na microbacia do Riacho Paus Brancos, Campina Grande, PB, no semi-árido paraibano, e consistiu na realização do diagnóstico da deterioração físico-conservacionista. A microbacia, com uma área de 2.309,7 ha, foi dividida em 11 minibacias. A metodologia consistiu em determinar o coeficiente de rugosidade (RN) a partir das características físicas das minibacias e para a distribuição das classes de aptidão de uso da terra foi usado o coeficiente de rugosidade. Na microbacia estudada a deterioração físico-conservacionista é alta (34,91%) contribuindo, para este valor, a pequena cobertura vegetal, 232,15 ha (10,05%). Existem apenas 172,37 ha (7,48%) em conflitos; no entanto, para a microbacia atingir seu equilíbrio ambiental, necessita ser trabalhada em 1.286,14 ha (55,68%) através de medidas prognosticadas por diagnósticos auxiliares. Nenhuma minibacia da Classe A apresentou excesso em área agrícola. A área deteriorada na microbacia é de 507,35 ha (21,97%).
O zoneamento ambiental em pantanais (Banhados) permitiu avaliar a deterioração ambiental dos ecossistemas existentes na Estação Ecológica do Taim (ESEC/TAIM) municípios de Rio Grande, RS, e Santa Vitória do Palmar, RS. Considerou-se dois tipos distintos de ecossistemas: o do Banhado (ECO1 = Ecossistema Límnico) e o da Planície Marítima (ECO2 = Ecossistema Planície Marítima). A ECO TOTAL (ECO1 + ECO2) apresentou 64% da classe APP (Área de Preservação Permanente), 27,6% de ACP (Área de Conservação Permanente), e 5,6% de AUO (Área de Uso e Ocupação), enquanto em menor porcentagem se encontra a classe AR (Área de Restauração) com 2,8%. A deterioração ambiental da ESEC/TAIM (ECO TOTAL) ficou em 13,65%. Com relação à análise fatorial, conclui-se que esta técnica permitiu conhecer a estrutura dos dados, mostrando as correlações entre cada variável (classes de exuberância) e seu respectivo fator; entretanto, não foi possível separar grupos ou quantificar a influência de uma ou mais variáveis sobre outra de interesse (variável resposta). Recomenda-se que o zoneamento ambiental seja elaborado pelos órgãos públicos ambientais, nas demais estações ecológicas e nas unidades de conservação.
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