Objetivo: Avaliar o desempenho do bicho-da-seda quando alimentado com cultivares de amoreira em diferentes idades de corte. Material e Método: Desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Gália, SP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no período de 31/12/1997 a 06/05/1998. O experimento foi iniciado com lagartas do Bombyx mori L., no 3° instar, alimentadas com dois cultivares de amoreira (lZ 56/4 e Korin) em quatro idades de corte (7, 10, 13 e 16 'semanas), sendo analisados, no 5° instar, caracteres biológicos e de produção de casulo. Resultados: Quando foi analisado cada cultivar de amoreira nas diferentes idades de corte, observaram-se, para os caracteres biológicos, variações somente para peso vivo (PV) e ganho de peso (GP) das lagartas. Dos caracteres produtivos estudados, variou apenas o peso de casca sérica (PCS), quando proveniente de lagartas alimentadas com o cultivar Korin. Quando se compararam os cultivares em cada idade de corte, apenas foram observadas variações para os caracteres biológicos PV e peso de crisálida (PCr) e para os caracteres produtivos peso de casulo (PC), PCS e número de casulos formados (NC). Conclusões: As lagartas apresentaram bom PV, no 5° instar, quando receberam no 3° e 4° instares folhas de ambos os cultivares de amoreira com idade de corte próxima a dez semanas, embora tenham apresentado melhor GP quando alimentadas com folhas de plantas em idade de corte mais avançada (acima de dez semanas). A variável porcentagem de seda líquida (PSL) pouco foi influenciada pelos tratamentos, assim como o NC em relação à idade de corte da planta. O cultivar Korin, no geral, propiciou ao bicho-da-seda melhores desempenhos biológico e produtivo.
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