O objetivo deste trabalho é demonstrar o caráter inovativo das políticas públicas voltadas à aquisição de alimentos da agricultura familiar brasileira. Ao criar alternativas para melhorar duplamente os níveis de eficácia, seja na busca de segurança alimentar (de ordem quantitativa com foco na contenção da fome), seja no desenho de novos mecanismos de mercado intermediados por organizações públicas, o Brasil inova ao formatar um ambiente institucional efetivamente capaz de criar incentivos para captura de valor dos produtos alimentícios produzidos pela agricultura familiar, aliada com uma estratégia de combate à fome, o que não ocorreria nos equipamentos de comercialização dos canais tradicionais de distribuição. Utilizando-se de recorte teórico de abordagem Neo-Schumpteriana, são discutidos alguns condicionantes relativos ao alcance das políticas em tela, quais sejam: o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA, o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e o Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social – PPAIS (operante no Estado de São Paulo). As inovações de modelo de negócios geradas institucionalmente conferem maior alcance para o PAA e exigem maiores ajustes adaptativos para os outros dois programas no alcance dos objetivos expressos, remetendo à necessidade de revisões nos mecanismos de coordenação entre os atores sociais envolvidos.
O Programa Município Verde Azul (PMVA) criado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo(SMA) visa descentralizar a política ambiental no estado e conta com a participação da sociedade neste modelo de gestão ambiental. A Diretiva Ambiental Arborização Urbana (DAAU) compõe um conjunto de diretrizes relevantes à gestão ambiental municipal definida pela SMA para o PMVA. Este trabalho teve por objetivo identificar, caracterizar e analisar os dez primeiros municípios certificados em 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.Identificaram-se os seguintes municípios precedidos de suas Regiões Administrativas: Araçatuba (Buritama, Gabriel Monteiro, Guaraçaí, Guararapes, Pereira Barreto e Piacatu); Barretos (Barretos e Viradouro); Bauru (Cabrália Paulista e Lins); Central (Araraquara); Presidente Prudente (Anhumas, Martinópolis e Teodoro Sampaio); Ribeirão Preto (Altinópolis, Luiz Antônio e Santa Rosa de Viterbo); São José do Rio Preto (Aspásia, Fernandópolis, Jales, Mira Estrela, Novo Horizonte, Orindiúva, Paulo de Faria, Pontalinda, Potirendaba e Santa Fé do Sul) e Sorocaba (Angatuba, Botucatu, Itu, Piraju, Quadra, São Manuel, Sarutaiá, Sorocaba e Taquarituba). O município de Santa Fé do Sul certificou-se em 2008, 2009, 2011 e 2012. O maior índice de projeção de copa foi observado no município de Martinópolis, com 59 m2 /hab, quarto colocado no ranking de 2010.
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