A presente pesquisa foi desenvolvida junto ao grupo de Jovens Multiplicadores (JM) do Programa Saúde na Escola (PSE), do município de Novo Hamburgo/RS, o qual tem a finalidade de promover a saúde juvenil nos seguintes eixos: gravidez na adolescência, DST’s, violências, uso de drogas e álcool. A investigação buscou aproximação do JM, e evidências de protagonismo juvenil pretendida por tal política. Por meio da técnica da observação participante, foram acompanhadas cinco reuniões ocorridas nos meses de maio/junho de 2016. As discussões, bem como os dados descritivos dos encontros, foram registradas em diário de campo. Como resultado, constata-se que o protagonismo juvenil assume outras características, e não a emancipação do indivíduo.
Neste estudo, analisamos as relações entre educação e políticas de economia, desenvolvendo uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, ressaltando como os objetivos educacionais podem estar articulados a objetivos econômicos. Especificamente, discutimos as rela- ções entre metas econômicas e planos/ações educativas. Assim, analisamos o Relatório Anual do Banco Mundial, do ano de 2007, intitulado “Desenvolvimento Mundial”, que versa sobre o desenvolvimento e gerações futuras e, também o Relatório Anual de 2013, cujo título é “Erradicar a Pobreza Extrema e Promover a Prosperidade Compartilhada”. Em seguida, as análises verteram-se sobre o Plano Nacional de Educação para o decênio 2014- 2024, que define políticas, metas e planos educacionais. Destaca-se como relevante, a forma como a educação, ao longo do processo de sistematização do capitalismo neoliberal, vem servindo aos interesses do desenvolvimento econômico.
Este artigo apresenta um ensaio a partir de uma revisão bibliográfica e documental que analisou como o Brasil e Portugal concebem e implementam políticas públicas de saúde voltadas para as juventudes, quais suas interfaces com a educação e seus efeitos de produção subjetiva. Aqui buscou-se empreender um resgate histórico sobre as políticas públicas destinadas às juventudes no Brasil e em Portugal, principalmente, nas áreas de educação e saúde a fim de evidenciar suas principais características. Em ambos os países, tais políticas resultam do reconhecimento dos direitos sociais constitucionalmente garantidos e são implementadas articulando saúde e educação tomando a escola como base de ação. Além disso, em ambos os países as políticas públicas priorizam questões de saúde, especialmente, no que se refere à prevenção da gravidez na adolescência, o consumo de álcool, o uso de drogas e as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Conclui-se que, em ambos os países, a despeito de diferenças quanto a maior ou menor desigualdade social, as políticas públicas são determinantes na formação dos modos de ser dos jovens tanto no Brasil como em Portugal.
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