pacientes (2%). O diagnóstico de M ósseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idêntico percentual para M hepáticas detectadas pela US hepática (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estádio clínico IIIb (44,5%)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência das metástases (M) ocultas, bilateralidade da neoplasia e os custos do estadiamento em mulheres com câncer de mama operável. Assim, realizamos no Instituto Nacional de Câncer - Rio de Janeiro - Brasil, estudo retrospectivo (60 meses) avaliando 454 pacientes matriculadas com câncer operável de mama, analisando seu estadiamento clínico (Ec). Este constou de exame físico, mamografía, cintilografía óssea (C) complementada com radiografia (Rx) nos casos de hiperfixação do radiotraçador, radiografia do tórax e ultra-sonografia (USG) hepática, exame este realizado em apenas 260 (57,3%) pacientes. Não identificamos, na revisão dos prontuários razões clínicas ou operacionais que justificassem a não realização da USG hepática nas 42,7% restantes. O rastreio do câncer bilateral sincrônico subclínico foi negativo em todas as pacientes (0 / 454). A freqüência de M ocultas ocorreu em 2% do total (9 / 454). O diagnóstico de M óssea foi de 1,5% (7 / 454), pulmonar (2 / 454) e hepática (1 / 260) com o mesmo percentual de 0,4%. O custo monetário do rastreio pré-operatório de M ocultas e Ca nas 454 pacientes foi de US$ 131,020.00. Considerando que o número de M identificadas foi igual a 10 em 9 pacientes (uma paciente apresentou M sincrônica: hepática e óssea) verificamos que cada M diagnosticada custou US$ 13,102.00 (US$ 131,020.00 / 10). Concluímos que o rastreio de M no pré-operatório de pacientes com câncer operável de mama é elevado, demonstrando pouca eficácia ao só identificar doença metastática oculta em número reduzido de pacientes assintomáticas.
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