We analyze economic elites’ perceptions and beliefs about meritocracy from a moral economy perspective. A moral economy perspective considers how norms and beliefs structure socioeconomic practices through the constitution and expression of what is considered acceptable, proper, and legitimate. Our study explores how economic elites make sense of the roles of talent and effort in the distribution of resources and how they reconcile the idea of meritocracy within a rigid social order. The site of our study is Chile, a country with fluid mobility between low and middle classes, but with high and persistent disparities and strong barriers to elite positions. We conducted 44 semistructured interviews with shareholders, board members, and high-level executives of large or high-turnover companies in three major Chilean cities. We find that the economic elite strongly support meritocracy but explain access to top positions based on talent rather than effort. The economic elite define talent in terms of business and leadership skills. They attribute upward mobility in the private sector to meritocratic practice. At the same time, they view the public sector as the epitome of nonmeritocratic practices, incompetence, and inefficiency. They profess empathy with the poor, but they reject redistributive policies. The economic elite believe in the primacy of competition in economic life and the necessity of continual economic growth, and thus, they understand meritocracy as both the means to survive in a market economy and a responsible approach to lead national development.
Although the idea of meritocracy is widely present in social research, few studies analyze and discuss this concept. This research note shows the results from a first stage of a wider research project on meritocracy and distributive preferences in Chile, which is based on 9 interviews with social science scholars whose research is related to these issues. Findings show that researchers refer to merit and meritocracy not only departing from different definitions but also giving them contentious social relevance. Furthermore, effort takes precedence over talent, a more developed dimension in international research. The results are discussed taking the Chilean socio-cultural context into account, characterized by rapid neoliberal modernization as well as high economic inequality.
O que pensam os grupos sociais mais endinheirados acerca do pagamento de imposto? Qual é a visão desses grupos a respeito do papel do Estado? Como essas percepções diferem do desempenho fiscal do Estado chileno? Embora o Chile seja considerado um dos países com a maior capacidade estatal na América Latina, a sua política de impostos compartilha várias características com países de menor rendimento na região, a saber, a limitada redistribuição e a retrógrada estrutura tributária, apresentam uma deficiente habilidade no enfrentamento à desigualdade. Este artigo se baseia em uma apurada análise do rendimento do Estado, incluindo a comparação do Chile com o Uruguai e Portugal, bem como 32 entrevistas com membros da elite econômica chilena. Neste artigo analisaremos as percepções da elite econômica em relação aos impostos e o papel redistributivo do Estado, assim como as divergências entre a qualidade dos gastos do governo e as percepções desta elite. A desconfiança das elites nas ações do Estado leva à falta de vontade ou indisponibilidade para pagar impostos, os quais, em primeiro lugar, são observados mais como um custo do que um instrumento para a promoção da solidariedade ou cooperação social. Além disso, se bem os impostos são percebidos como muito elevados, a efetividade da taxação de impostos dos contribuintes de maiores ingressos está em paridade com a das classes de menor renda. Por um outro lado, ressaltamos a necessidade de analisar o desempenho fiscal, considerando tanto o gasto quanto a arrecadação -incluindo os mais opacos indicadores tais como as despesas fiscais-, e, repensando estratégias de comunicação para apresentar com maior clareza o desempenho do Estado.Palavras-chave: elites; tributação; redistribuição; desempenho do Estado; Chile.Resumen ¿Qué piensan los grupos de mayor ingreso en la sociedad sobre el pago de impuestos?¿Cuál es su visión sobre el rol del estado?¿Cómo inciden estas percepciones en las formas en que el gobierno recauda impuestos y ejecuta su gasto social? Este artículo aborda estas preguntas enfocándose en el caso de Chile. Aunque Chile es considerado uno de los países con mayor capacidad fiscal en América Latina, su política tributaria tiene en común diversas características con países con menor desempeño en la región, tales como una limitada redistribución y una estructura tributaria regresiva, lo cual le impide enfrentar decididamente la desigualdad económica. A partir de un extenso análisis del desempeño fiscal que incluye la comparación con Uruguay y Portugal, como también del análisis de 32 entrevistas a integrantes de la elite económica chilena, mostramos las divergencias entre la calidad del gasto público y las percepciones de la elite sobre este tema. La desconfianza de la élite a la acción estatal favorece la indisposición a pagar impuestos, los cuales son percibidos fundamentalmente como un costo más que como un instrumento para promover solidaridad o cooperación social. Los impuestos son también considerados muy altos, aunque las tasas efectivas de los contribuyente...
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