As doenças autoimunes são patológias onde o próprio organismo desenvolve uma resposta imune contra um autoantígeno (autológo). Existem vários fatores que desencadeiam essa perca de tolerância ao próprio organismo, como por exemplo, os genéticos. O risco hereditário para a maioria dessas patológicas é atribuível a múltiplos loci, cuja maior contribuição é feita pelos os genes do MHC. Objetivou-se, com esta pesquisa, fazer levantamento de casos diagnosticados de Doenças Autoimunes (DAIs) e Imunodeficiências Primaria (IP) em cidades localizadas no Agreste e na capital de Pernambuco. No Agreste, foram selecionadas quatro cidades para o desenvolvimento desse trabalho. Após a liberação da carta de anuência, e aprovação do comitê de ética e pesquisa (CEP UNIFAVIP), iniciou a pesquisa. Foram analisados 1 mil prontuários, de pacientes diagnosticados com estas patologias, entre os anos de 2016 a 2018. Desses, apenas 94 prontuários foram utilizados por conterem informações completas para os resultados deste trabalho. Foram identificados 93 registros de DAIs e 1 de IDP. Mesmo não tendo sido um dos objetivos propostos, inicialmente pela pesquisa, foram constatadas inúmeras dificuldades tanto no acesso quanto na interpretação dos prontuários, como por exemplo dados incompletos e SID da doença diagnosticada. A doença celíaca foi a patologia que apresentou maior prevalência no agreste pernambucano.
A Microcefalia é uma condição neurológica, na qual, o portador possui o perímetro da cabeça abaixo dos parâmetros para sua faixa etária preestabelecida pelo ministério da saúde. A idade gestacional e a etiologia da doença interferem altamente nas sequelas da microcefalia, podendo gerar comprometimentos graves no sistema nervoso central, como paralisia cerebral, epilepsia, deficiência intelectual, anomalias no sistema auditivo e visual, que resultam em diversos distúrbios comportamentais em seus portadores. Em contra partida a essas necessidades o ministério da saúde desenvolveu programas de acompanhamento e suporte multidisciplinar para os portadores estendendo-se a família. Pesquisa desenvolvida com o intuito de verificar se todos os programas propostos pelo governo às crianças e seus cuidadores, desde o início do surto em Pernambuco, foram prestados, bem como, identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos cuidadores dessas crianças desde o ano de 2015 até o presente. Após a realização do levantamento de dados juntamente com os reesposáveis observasse que são necessários ajustes a fim de melhorar o atendimento e tratamento das crianças e que há uma certa decadência relacionada a informação sobre a microcefalia. Entende-se que é importante a criação de novos projetos governamentais que asseguram seus direitos a uma boa qualidade de vida para esses portadores e seus respectivos familiares. É de extrema necessidade mais investimento na área de pesquisa e divulgação de informação para a população sobre o tema abordado.
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