CC treatment was found to have a negative impact on the sexual function of women. Further, sexual function should be monitored routinely by interdisciplinary teams to provide comprehensive care with the objective of an improved quality of life post-cancer.
Esta pesquisa avaliou a percepção da imagem corporal de mulheres mastectomizadas, com ou sem reconstrução mamária, investigando como o adoecimento e os tratamentos impactaram suas vidas. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem qualitativa. Participaram dez mulheres com diagnóstico de câncer mamário, mastectomizadas, com ou sem reconstrução mamária, atendidas no HU/UFJF, de janeiro a novembro de 2015, por meio de uma entrevista semiestruturada. Para análise qualitativa, aplicou-se a Análise de Conteúdo de Bardin, de onde emergiram as categorias: “Diagnóstico e Enfrentamento”, “Rede de Apoio”, “Tratamentos e seus Anseios”, “Imagem Corporal”, e “Papel na Sociedade”. Concluiu-se que o cuidado com a saúde das mulheres acometidas pela doença demanda assistência multiprofissional, que auxilie no processo de enfrentamento do câncer e na reabilitação para além das limitações físicas, com o intuito de reconexão do corpo físico, psíquico e espiritual, visando facilitar a adaptação ao “novo corpo” e permitir incremento na autoestima, a reinserção social e melhoria da qualidade de vida.
O estudo objetiva compreender as percepções de residentes multiprofissionais acerca: (1) das diferentes formas de atuação em equipe no campo da saúde; (2) da interdisciplinaridade nos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (PRMSs) aos quais se encontram vinculados; e (3) dos fatores que favoreceriam e dificultariam a sua efetivação. Trata-se de um estudo qualitativo, com 29 residentes multiprofissionais de duas universidades federais. Os resultados demonstram que há, entre os participantes, dificuldades significativas na distinção entre as diferentes modalidades de trabalho em equipe. Além disso, observou-se que, para a maioria dos participantes, os PRMSs aos quais se encontram vinculados propiciavam a interdisciplinaridade apenas parcialmente, sendo a iniciativa pessoal dos residentes um dos fatores favorecedores, e problemas no diálogo com os profissionais de Medicina um dos fatores dificultadores. O presente estudo, assim, colabora com o debate científico acerca de uma temática essencial para a consolidação e fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
O artigo origina-se de pesquisa que analisou as representações sociais do processo saúde-doença entre trabalhadores portadores de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), usuários do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Juiz de Fora, MG. O recurso de apreensão das informações foram entrevistas semiestruturadas, realizadas junto a 12 trabalhadoras com idade entre 29 e 55 anos. As informações foram submetidas a análise temática. A partir dos temas de análise, chamados "representação da saúde" e "representação da doença", para essas trabalhadoras, o adoecimento e a incapacidade laboral representam uma lacuna dolorosa e a destruição dos projetos de vida. Os quadros de deterioração das condições de vida e degradação do trabalho, refletidos sobre a saúde das trabalhadoras, nos levam a sustentar que a prevenção dos problemas de saúde que encontraria maior grau de resolução seria o replanejamento da organização do processo de trabalho e da efetiva atuação das políticas públicas de saúde, através de representações simbólicas mais amplas sobre saúde, doença e cura.
O tratamento para o câncer do colo do útero pode levar à ocorrência de efeitos adversos tardios, como disfunções sexuais, intestinais ou urinárias; menopausa precoce e linfedema em membro inferior, os quais podem ter impacto negativo na qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida de sobreviventes ao câncer do colo do útero, seus fatores associados e comparar a qualidade de vida com um grupo controle de mulheres sem história de câncer. O grupo câncer foi composto por mulheres com término do tratamento há três meses (n= 37). O grupo controle, de base populacional, foi composto por mulheres sem história de câncer (n= 37). A qualidade de vida foi avaliada pelo WHOQOL-bref e a função sexual pelo Female Sexual Function Índex. Variáveis clínicas, terapêuticas e socioeconômicas foram avaliadas por questionário desenvolvido pelos autores. Em comparação ao controle, o grupo câncer apresentou maior percentual de mulheres que viviam sem companheiro, que consideravam o relacionamento com o companheiro como ruim/regular e que apresentavam disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Além disso, o grupo câncer apresentou piores escores nos domínios “Físico” e “Relações Sociais” do WHOQOL-bref (p=0,03 e 0,01, respectivamente). Foram fatores independentemente associados ao domínio “Físico”: linfedema de membros inferiores e retenção urinária; e ao domínio “Relações Sociais”: apoio social de amigos e estenose/encurtamento vaginal. Os resultados sugerem impacto negativo da doença e de seu tratamento sobre a qualidade de vida das sobreviventes. Deve-se investigar a qualidade de vida e os fatores que a influenciam, visando um atendimento mais integral, direcionado às necessidades das pacientes, por meio de equipe multiprofissional.
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