RESUMOObjetivo: Analisar a relação entre o peso ao nascer (PN) e o tempo de aleitamento materno (AM) com o atual estado nutricional de crianças de dois a seis anos de idade. Métodos: Estudo observacional, quantitativo e do tipo transversal, realizado com crianças, independentemente do sexo, com idades entre dois a seis anos, matriculadas em sete escolas de educação infantil da rede municipal de um município do interior do Rio Grande do Sul (RS), no período de junho a agosto de 2014. Participaram 353 crianças, aferindo-se peso e altura, após os pais terem respondido a um questionário de Peso ao Nascer (PN) e tempo de aleitamento materno. Resultados: A média de aleitamento materno exclusivo foi de 3,47 ± 2,81 meses. A maioria das crianças (50,7%, n=179) encontrou-se em risco de sobrepeso ou sobrepeso para a idade, conforme o Índice de Massa Corporal (IMC). O PN apresentou correlação positiva com a altura atual (r=0,164, p=0,002) e com o peso atual (r=0,180, p=0,001). O PN foi significativamente maior entre os meninos (p=0,003), e o tempo de AM associado à alimentação complementar foi significativamente maior entre as meninas (p=0,024). Conclusão: Os resultados sugerem que o peso ao nascer influencia o ganho de peso nos seis primeiros anos de vida, com maior destaque para os meninos; e o tempo de amamentação associado à alimentação complementar foi maior entre as meninas. Descritores
Association of anthropometric indicators and blood pressure with waist-to-height ratio in school children Asociación entre indicadores antropométricos y presión arterial con el índice cintura-altura de escolares RESUMO Objetivo: Associar os indicadores antropométricos e pressão arterial com a relação cintura/ estatura em escolares. Métodos: Estudo transversal envolvendo 342 escolares de 6 a 11 anos, de um município do Rio Grande do Sul, Brasil, com coleta realizada de março a novembro de 2014, aferindo peso, altura, pressão arterial sistólica e diastólica (PAS/PAD), circunferência da cintura (CC) e relação cintura/estatura (RCE). Utilizaram-se os testes estatísticos de t-Student e Qui-quadrado, e nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Do total de escolares, 54,4% (n=186) eram do sexo feminino, 32,7% (n=112) estavam com sobrepeso e 5% (n=17) eram obesos, de acordo com a classificação do IMC; 11,1% (n=38) eram pré-hipertensos, 5% (n=17) estavam com HAS estágio I, na classificação da PAS/PAD geral; 37,1% (n=127) tinham CC elevada e 23,4% (n=80), RCE elevada. Não foram encontrados escolares com HAS estágios II e III na amostra estudada. Magreza e eutrofia (p≤0,01), PAS e PAD normal (p≤0,01) e CC normal (p≤0,01) foram significativamente associadas à classificação de RCE normal, assim como sobrepeso e obesidade (p≤0,01), pré-hipertensão (p≤0,01) e CC elevada (p≤0,01) foram significativamente associados à RCE elevada. Conclusão: Concluiu-se que o sexo masculino apresentou medidas antropométricas significativamente superiores às do sexo feminino. Magreza, eutrofia, pressão arterial sistêmica e circunferência de cintura normais foram associadas à relação cintura/estatura (RCE) normal, enquanto sobrepeso, obesidade, pré-hipertensão e circunferência de cintura elevada estiveram associados à classificação elevada de RCE.
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