Essa revisão tem como objetivo mapear o perfil dos processos judiciais de solicitação de medicamentos e insumos no Brasil. Trata-se de uma revisão scoping review, que utilizou estratégia de busca detalhada e individual para cada base de dados: Scopus, Web of Science, Medline/PubMed, Medline/Ebsco, Embase, Cinahl e Lilacs. Para a busca da literatura cinzenta considerou-se Google Acadêmico. Foram recuperados nas bases de dados 1.903 documentos, após aplicação dos critérios de exclusão 24 artigos fizeram parte da revisão. Esses foram categorizados utilizando como referência o Manual de Indicadores de Avaliação e Monitoramento das Demandas Judiciais de Medicamentos. Concluímos que ainda há amplo espaço para o desenvolvimento de pesquisas que abordem amplas perspectivas sobre a judicialização da saúde no Brasil.
Introdução: O atendimento à saúde por meio de intervenção telefônica vem sendo utilizado como alternativa às necessidades de cuidado no contexto da pandemia de COVID-19. As teleconsultas além de um instrumento efetivo na manutenção de medidas preventivas como o distanciamento social, também permitem a continuidade do cuidado pelos profissionais de saúde, serviço esse essencial quando se valia as adequações ocorridas dentro da Atenção Primária à Saúde relacionadas aos serviços farmacêuticos. Objetivo: Implementar a Telefarmácia para a prestação do autocuidado apoiado em pessoas com diabetes mellitus durante a pandemia de Covid-19. Metodologia: Tratase de uma pesquisa-ação, realizada em sete farmácias de um município do Nordeste, tendo como população-alvo pessoas com Diabetes mellitus acompanhadas pela Atenção Primária, com valores de hemoglobina glicada ≥9, considerando exames dos últimos 30 dias e com acesso à linha telefônica fixa ou móvel. Foram realizadas 6 teleconsultas com intervalo de 15/15 dias. Cada uma delas contava com instrumentos que visavam realizar o acompanhamento em relação aos hábitos de vida, acesso e uso de medicamentos, vacinação, adesão ao tratamento, além de intervenção e encaminhamentos. O usuário era convidado a participar das teleconsultas por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados da teleconsulta foram registrados em formulários eletrônicos e armazenados em planilhas.Resultados: A amostra inicial contou com 742 pacientes, destes 73% com idades de 50 a 74 anos e 74,6% do gênero feminino. Concordaram em participar do acompanhamento 393 pacientes (54,1%). A comorbidade associada mais prevalente foi hipertensão. Ao todo 97,4% acessavam os medicamentos via setor público. Sobre o automonitoramento da glicemia capilar, 69,6% referiram regularidade. Apenas 31,1% informaram prática de atividade física. Sobre a tomada dos comprimidos para diabetes, 72,1% referiu nunca esquecer, 83,2% nunca precisou interromper o tratamento por ter deixado acabar os comprimidos e 96,1% nunca interrompeu o tratamento se não orientado pelo médico. Durante as consultas as principais orientações foram: “realizar exercicio físico, fazer rodízio de aplicação de insulinas, cumprir horário das medicações, cuidados com os pés, realizar medida de glicemia com registro. Mantiveram-se em acompanhamento até a sexta consulta 24,1%. Desses 57,5% se consideraram muitos satisfeitos e 19% inferiu que o serviço atendeu as suas necessidades extremamente bem. O número de pacientes variou entre a primeira e a sexta teleconsulta devido desistência, mudança de telefone, dificuldade no contato ou saída dos pacientes do escopo estabelecido para a teleconsulta. Conclusão: A pesquisa possibilitou a otimização do tratamento medicamentoso e favoreceu um suporte de apoio emocional e terapêutico ao paciente. Essa estratégia foi bem recebida pelos usuários demonstrando o potencial da implantação da telefarmácia na Atenção Primária.
Objetivo: Revisar a literatura científica acerca da utilização das tecnologias do cuidado no contexto da humanização em saúde bucal. Métodos: Foi feita uma revisão integrativa realizada em onze bases de dados. Foram selecionados dez artigos, cinco por meio de equação de busca e cinco por meio de busca manual. Resultados: Observou-se que oito eram qualitativos e dois quantitativos. Em relação ao cenário de pesquisa, sete artigos abordaram a atenção primária, um a secundária e dois dos estudos foram realizados em instituições de ensino. Evidenciou-se que diversas tecnologias foram utilizadas, dentre as quais: acolhimento, ambiência, clínica ampliada e direito do usuário. Considerações finais: Existe pouco conhecimento por parte dos profissionais de saúde sobre Política Nacional de Humanização (PNH) e que estes indicam a falta de metas quantitativas, dificultando o trabalho. Ademais, foi apontado que ainda existe desmotivação por parte dos gestores na implementação da política, pois faltam incentivos financeiros publicados em portarias ministeriais que regulamentam esse tipo de recurso para implantação e custeio. A implementação da PNH ainda é um desafio e requer estratégias científicas e de educação permanente para sua efetivação.
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