Objetivo: o presente trabalho teve como finalidade avaliar clinicamente uma nova alternativa mecânica para a erupção guiada ao plano oclusal de um dente pré-molar impactado empregando magnetos atrativos da liga samário-cobalto. Metodologia: o tratamento cirúrgico-ortodôntico foi realizado em uma paciente jovem de 11 anos portadora de oclusão de Classe I de Angle, com impactação do segundo pré-molar inferior direito. O sistema magnético empregado consistiu de um magneto colado com resina fotopolimerizável sobre a superfície vestibular do dente impactado e um outro pólo magnético rígido incrustado em um aparelho banda alça. Previamente à instalação do sistema magnético no meio bucal, os magnetos foram caracterizados através de análise de fluorescência, difração de raios X e nível de magnetização. A relação força/distância empregada foi quantificada, os magnetos foram medidos e a geometria magnética bucal estabelecida. Resultados: o tempo empregado na desimpactação foi de 40 dias e foram necessárias duas ativações magnéticas por aproximação dos magnetos neste intervalo. A opção magnética neste caso clínico foi bastante eficaz tanto em relação ao tempo de tratamento quanto em relação ao conforto proporcionado ao paciente. Os magnetos empregados geraram um campo de força contínuo e autônomo não sendo necessária a utilização de fios metálicos como guias de orientação na erupção e nem elásticos de tracionamento. Conclusão: esta possibilidade terapêutica poderá ser útil em desimpactações mais profundas tais como os caninos ectópicos, cuja ocorrência é freqüente. ResumoPalavras-chave: Forças magnéticas. Ortodontia. Desimpactação dentária.
Agenesia dentária é a ausência congênita de dentes nos arcos dentais, pode estar presente na dentição decídua e permanente, acometer um dente isoladamente, um grupo de dentes ou todos. Possui tratamentos variados na odontologia que inclui fechamento ortodôntico dos espaços vazios ou reposição do elemento dental ausente, a critério da avaliação clínica do caso e escolha do profissional. Este é um estudo epidemiológico realizado em uma cidade de grande porte no interior da Bahia, verificando a incidência desta anomalia dentária. Foram observadas 1002 documentações ortodônticas e fichas clínicas de pacientes submetidos a tratamento ortodôntico em uma escola de pós-graduação. Os resultados encontrados reportam que a prevalência de agenesia foi de 7,4%, a prevalência de agenesia em um dente é de 3,5% e em dois dentes é de 3,2%, a prevalência de agenesia unilateral é de 3,8% e bilateral 3,6%. Os dentes com maior prevalência de agenesia são os dentes 22 (1,8%), 12 (1,7%) e 35 (1,3%). Há associação significativa entre a raça e a presença de agenesia (p<0,05). A prevalência de agenesia é de 4,5% entre os leucodermas, 8,8%, entre os melanodermas e de 9,0% entre os faiodermas. Também encontrada associação significativa entre o padrão facial e a presença de agenesia (p<0,05). A prevalência de agenesia de 5,3% entre os braquicefálicos, 5,9% entre os mesocefálicos e 10,8% entre os dolicocefálicos. Conclusão: Há associação significativa entre a raça e a presença de agenesia, como também entre o padrão de crescimento facial.
Resumo:A agenesia dentária é considerada uma anomalia de número muito frequente entre os seres humanos. Pode ocorrer tanto em virtude de uma síndrome quanto ser um padrão familiar isolado, dentre outras causas, visto que sua etiologia ainda permanece desconhecida. Em relação ao diagnóstico, este é conseguido por meio de exames radiográficos, que quando realizados de forma precoce, permitem não apenas um tratamento mais adequado como também serve de alerta para o cirurgião dentista quanto a possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar se há associação entre padrão facial e agenesia dentária em pacientes ortodônticos de uma cidade do Sudoeste da Bahia. Metodologia: O desenho amostral foi composto por 1001 pacientes entre 8 e 20 anos de idade. Os dados para a realização deste trabalho foram obtidos a partir de fotografias da face e dos laudos radiográficos fornecidos de pacientes que estão fazendo tratamento ortodôntico pela Associação Brasileira de Especialistas da Odontologia (ABEPO). Resultados: Em relação a presença de agenesia dentária, 92,5% dos pacientes avaliados não apresentaram agenesia. Indivíduos com perfil dolicocefálico apresentaram maior predisposição à agenesia dentária (p=0,038). Conclusão: Conclui-se que há uma associação estatisticamente significativa entre padrão facial e presença de agenesia dentária, sendo esta condição encontrada em maior prevalência em indivíduos com padrão facial dolicocefálico.
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