Nos casos de ortodontia foram verificados: diastema em 12 atletas (3,5%), apinhados em 35 (10%), heterotópicos em 36 (10,2%) e empactados em 4 (1%). Foram realizadas 78 exodontias (22%), 41 obturações (11,5%) e 72 próteses (20%). A profilaxia realizada atingiu 148 casos (42%). Os jogadores profissionais apresentaram os seguintes resultados: 17 casos de tartarectomia (36%), 32 cáries (68%), 14 gengivites (30%), 11 endodontias (23%), 6 pulpites 13%), nenhum abscesso, 2 fístulas e aftas (4%), respectivamente. Foram verificados 6 casos de ortodontia, subdivididos em 3 apinhados e heterotó-picos (6%), respectivamente. Foram realizadas 24 exodontias (51%), 6 obturações (13%) e 23 próteses (49%). Conclusão: os resultados verificados neste estudo demonstraram a importância da odontologia, como medida preventiva e/ou corretiva, em jogadores de futebol. É importante salientar que uma dentição inadequada pode gerar desde alterações gastrintestinais até lesões músculo-esqueléticas, dificultando a participação do atleta em treinamentos e jogos competitivos.Palavras-chave: Jogadores de futebol. Alterações odontológicas.Estudo prospectivo. Medicina esportiva. ABSTRACT Descriptive study of odontological alterations verified in four hundred soccer playersThe main purpose of this study was to verify the most frequent dental alterations found in soccer players. In a survey carried out by the dentistry department of this Association, the case histories of 400 soccer players were evaluated over a period of 6 years. The players -353 amateurs and 47 professionals -aged 16.5 ± 2.1 (ranging from 9 to 20) and 24.7 ± 3.6 (ranging from 21 to 34), respectively, were all male members of the team of athletes in the soccer department. The tools used during the procedures were clinical mirror and explorer no. 5 (Duflex) in a model office (MLX Plus-Funk Trademark). The occlusion radiographs were obtained with Kodak films in the X-ray equipment (Spectro 11 model-Dabi Atlante Trade- RESUMOO principal objetivo deste estudo foi verificar as alterações odontológicas mais freqüentes encontradas em jogadores de futebol. Num levantamento realizado pela Seção de Odontologia da Associação Portuguesa de Desportos-SP, 400 prontuários de futebolistas, correspondentes a um período de seis anos, foram avaliados. Todos eram do sexo masculino, sendo 353 amadores e 47 profissionais, com média de idade de 16,5 ± 2,1 anos (variação de 9 a 20) e 24,7 ± 3,6 anos (variação de 21 a 34), respectivamente, pertencentes ao quadro de atletas do Departamento de Futebol. Os equipamentos utilizados durante os procedimentos foram: espelho clínico e explorador nº 5 da marca Duflex em um consultório modelo MLX Plus da marca Funk. As radiografias oclusais foram realizadas com filmes da marca Kodak no equipamento de raios-X modelo Spectro II da marca Dabi Atlante. As seguintes alterações e os resultados encontrados nos futebolistas amadores foram: 199 casos (56%) de tartarectomia, 283 de cáries (71%), 61 de gengivites (17%), 51 de endodontias (14%), 51 de pulpites (14%), 33 de a...
O futebol feminino tem crescido acentuadamente em nosso país. Quinze jogadoras de futebol com média de idade de 22,3 ± 6,2 anos, peso 58,2 ± 8,3kg e estatura 162,5 ± 6,1cm foram submetidas à avaliação de vários parâmetros considerados importantes para o rendimento atlético das futebolistas. Além disso, compararam-se alguns índices funcionais encontrados na literatura com os de jogadoras de outros países com mais experiência na prática dessa modalidade. Os seguintes parâmetros e resultados foram: Cardiorrespiratório e metabólico em repouso e no exercício: FC = 87 ± 8bpm; PAS = 100,6 ± 4,5mmHg; PAD = 62,6 ± 4,5mmHg; FCmax. = 194 ± 7bpm; Borg = 19,5 ± 0,8; veloc. max. = 13,4 ± 0,9km.h-1; LV1 = 8,5km.h-1; LV2 = 11,2km.h-1; V Emax. = 93,9 ± 16,5L.min-1; VO2pico = 47,3 ± 4,5mlO2.kg-1.min-1 ; Cybex: força isocinética de MMII direito a 60º S-1 na extensão = 198,5 ± 44,1Nm; na flexão 133,3 ± 30,5Nm; MMII esquerdo a 60º S-1 na extensão = 203,6 ± 38,1Nm; na flexão 116,5 ± 18,8Nm; Wingate: potência de pico corrigida pelo peso = 9,5 ± 0,9w.kg-1; potência média = 7,5 ± 0,5w.kg-1; índice de fadiga = 56,7 ± 7,3%; % de gordura = 17,4 ± 2,3%; Avaliação oftalmológica: acuidade visual para longe dos olhos direito e esquerdo foi de 97,5 ± 5,8%, pressão intra-ocular do olho direito e esquerdo = 13,7 ± 2,7 e 13,1 ± 2,4mmHg, respectivamente. Os resultados das variáveis cuja comparação foi possível com os das futebolistas internacionais mostraram que nossas atletas estavam com os índices equivalentes e, em alguns casos, até superiores. Entretanto, pela escassez de informações, ainda não há condições de estabelecer a quantificação dos índices mais adequados para a prática desta modalidade esportiva pelas mulheres. É necessária a realização de um volume maior de estudos, enfocando vários aspectos do futebol feminino.
Ventilatory threshold profile during exercise and peak oxygen uptake verified in female soccer playersThirty-seven female soccer players aged 21.5 ± 5.9, weight 57.0 ± 8.3 kg, height INTRODUÇÃOO futebol feminino para o mundo ainda não é uma realidade. Tradicionalmente, ele tem sido praticado por homens, o que de certo modo tem inibido a coragem de muitas mulhe- RESUMOForam avaliadas 37 jogadoras de futebol, com média de idade de 21,5 ± 5,9 anos, peso de 57,0 ± 8,3kg, estatura de 161 ± 7cm e índice de massa corpórea de 21,8 ± 2,1kg/m 2 . Todas as atletas foram submetidas à avaliação espirométrica e metabólica, por meio de um sistema computadorizado de aná-lise de gases expirados (modelo Vmax 29c, SensorMedics, EUA). A resposta cardiovascular foi verificada por meio de um eletrocardiógrafo computadorizado (modelo 6.4, HeartWare, BRA). A capacidade física máxima foi avaliada por meio de teste de esforço realizado em esteira rolante (modelo ATL-10.100, Inbramed, BRA) utilizando-se protocolo escalonado contínuo. Os seguintes parâmetros e os resultados encontrados foram: no limiar ventilatório 1 (LV 1 ): VO 2 = 30,5 ± 3,7ml O 2 .kg -1 .min -1 ; % VO 2 = 64 ± 7%; velocidade de corrida = 8,1 ± 0,3km.h -1 ; FC = 154 ± 9bpm. No limiar ventilatório 2 (LV 2 ): VO 2 = 40,9 ± 4,5ml O 2 .kg -1 .min -1 ; % VO 2 = 85,7 ± 4,9%; velocidade de corrida = 11,4 ± 1,1km.h -1 ; FC = 179 ± 7bpm. O VO 2 de pico foi de 47,4 ± 4,1ml O 2 .kg -1 .min -1 . Conclusão: a verificação de limiares ventilatórios e a potência aeróbia em jogadoras de futebol são parâmetros fisiológicos de grande importância, pois permitem ampliar suas aplicações práticas,
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