RESUMOEstudo transversal, quantitativo, cujo objetivo foi identificar situações de vulnerabilidade vivenciadas pelos adolescentes do ensino médio da rede pública de Cuiabá, Mato Grosso, no segundo semestre de 2009. Utilizou-se questionário fechado. Os resultados revelaram que 10,5% dos meninos e 5,8% das meninas já fizeram uso de drogas ilícitas, aos 15 anos, sendo a cocaína (28,9%) e a maconha (15,7%) as mais relatadas; 45,2% dos meninos e 52,4% das meninas consomem bebidas alcoólicas, sendo a cerveja a mais comum. Entre os que se declararam fumantes (16,0%), a maioria iniciou o consumo aos 15 anos. Houve relato de violência sexual, dos quais somente 33,3% dos meninos e 25,0% das meninas procuraram ajuda. Entre os que não procuraram ajuda, o motivo relatado foi medo e vergonha. Destaca-se a necessidade de serviços específicos para prevenção e tratamento de adolescentes em situações de vulnerabilidade, tendo em vista a ocorrência e consequências destes agravos. Descritores
Objective: To describe and analyze adolescents' knowledge and attitudes in relation to contraception.Methods: Descriptive study with a quantitative analysis comprising a sample of 499 adolescents of five state schools of Cuiabá, MT, Brazil, with a structured questionnaire. Data were processed and analyzed by Epi-Info software, with bivariate analysis.Results: Among the studied adolescents, 36% were sexually active; the use of contraceptive methods was referred by 77% of the girls and 66% of the boys; 55% stated they were more familiar with condoms associated with oral and injectable contraceptives; among the adolescents who were sexually active, 40% of the boys and 58% of the girls talk with their lovers/partners on ways to avoid pregnancy; 54% of the girls and 40% of the boys stated that both the man and the woman should use a contraceptive method; the source of indication of contraceptive methods were friends for 22% of the boys and physicians for 36% of the girls.Conclusions: Although adolescents present some knowledge and adequate attitudes about contraception, there is still the need for prevention and sexual orientation in face of the lack of dialogue between partners, the non-adoption of preventive methods in all sexual intercourses and the reported pregnancy rate.Key-words: contraception; adolescent behavior; adolescent health; pregnancy in adolescence; sexuality. RESUMOObjetivo: Descrever e analisar os saberes e atitudes dos adolescentes sobre a contracepção.Métodos: Estudo descritivo com análise quantitativa, compreendendo uma amostra de 499 adolescentes de cinco escolas estaduais de Cuiabá, MT, utilizando-se um questionário fechado. Os dados foram processados e analisados pelo programa Epi-Info, com análises bivariadas.Resultados: Entre os adolescentes estudados, constatou-se que 36% têm vida sexual ativa, sendo o uso atual de algum método contraceptivo presente em 77% das meninas e 66% dos meninos; com relação aos métodos contraceptivos mais conhecidos pelos adolescentes, 55% declararam conhecer o preservativo juntamente com os anticoncepcionais orais e injetáveis; identificou-se entre os adolescentes sexualmente ativos que apenas 40% dos meninos e 58% das meninas conversam sempre com seus namorados(as)/parceiros(as) sobre maneiras de evitar a gravidez; 54% das meninas e 40% dos meninos declararam que quem deve usar o método contraceptivo deve ser tanto o homem quanto a mulher; a fonte de indicação dos métodos contraceptivos foram os amigos(as) para 22% dos meninos e os médicos para 36% das meninas.Conclusões: Apesar de os adolescentes apresentarem alguns conhecimentos e atitudes adequadas em relação à contracepção, ainda há a necessidade de ações de prevenção e orientação sexual, tendo em vista o relato de pouco diálogo entre os parceiros, a não adoção de métodos de prevenção em todas as relações sexuais e a ocorrência de gravidez. Contraceptive knowledge and attitudes among adolescentsPalavras-chave: anticoncepção; comportamento do adolescente; saúde do adolescente; gravidez na adolescênci...
Este relato tem por objetivo apresentar nossa experiência na utilização da História de Vida Focal como abordagem metodológica em pesquisa que buscou apreender o impacto da experiência de adoecimento e da busca do cuidado por usuários do Sistema Único de Saúde, apontando suas potencialidades na pesquisa em saúde e enfermagem e na prática avaliativa de serviços de saúde. A riqueza das narrativas fez emergir a subjetividade dos usuários, as interpretações e sentidos que os mesmos vão tecendo neste processo, possibilitando uma compreensão profunda dessa vivência que outras abordagens metodológicas dificilmente ofereceriam. Por permitir a composição dos Itinerários Terapêuticos empreendidos pelos usuários ao buscar a resolutividade para suas necessidades de saúde, a História de vida Focal demonstra grande potencialidade como estratégia metodológica privilegiada na prática avaliativa do cuidado em saúde na perspectiva de quem vivencia o adoecimento e a busca por cuidado, ou seja, o usuário e sua família.
Ofereço este trabalho Aos meus filhos Júlia, Natália, Marina e Matheus, na esperança de que vocês sejam sempre felizes e que busquem, sintam e pensem para além do visível e palpável de cada ser humano que encontrarem. Ao meu marido, Antonio Carlos, pelo apoio, atenção, carinho e, principalmente, por permanecer sempre ao meu lado independente da distância geográfica que nos separou por algum tempo.
<p>Objetivo: analisar como é realizado o cuidado familiar de crianças e adolescentes com Epidermólise Bolhosa. Método: revisão integrativa da literatura, realizada em setembro de 2018 com protocolo pré-definido, em que os critérios de elegibilidade contemplaram oito estudos na amostra final, que responderam à seguinte questão: Como é realizado o cuidado familiar de crianças e adolescentes com Epidermólise Bolhosa? Resultados: o cuidado da família junto a seus filhos com Epidermólise Bolhosa é influenciado pela assistência dos profissionais de saúde, que desconhecem a doença e, portanto, não proporcionam as orientações necessárias, deixando os pais despreparados para cuidar cotidianamente dos seus entes. Conclusão: a literatura científica pouco se aproxima da experiência desse cuidado, no âmbito da família, dedicado aos seus filhos acometidos pela Epidermólise Bolhosa.</p><p>Descritores: Epidermólise Bolhosa. Criança. Adolescente. Cuidadores. Família. Enfermagem.</p>
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