ObjectiveIdentify the predictive variables of genetic pathogenic results and the impact of test results on epilepsy diagnosis and management.MethodsAnalytical observational design evaluated 130 patients with epilepsy that had performed genetic testing over January 2017 to July 2022.ResultsThere was a gradual increase in the number of exams performed over the years. The frequency of pathogenic results was 34% (n = 44/130), 8 altered genes with 54% (n = 24/44) of the results. The tests were more positive in patients with developmental delay and/or regression (p = .01). None of the other factors analyzed were associated with higher diagnostic yield. The age at onset of epilepsy brought diagnostic yield to the test (p = .041). Patients with negative genetic test had a reduction in the number of electroencephalograms performed before and after the test (respectively, 3.80 ± 6.37 and .84 ± 1.67; p < .001).SignificanceFacing a large proportion of patients with unexplained epilepsy have a genetic cause a genetic test has the potential to reduce the use of unnecessary diagnostic tests, improve patient outcomes by identifying targeted treatments, and provide families with genetic counseling and risk assessment. But an early genetic testing can be crucial to reach these goals. Even in cases where the genetic test is negative, the study suggests that it still has important implications for patient care and management.
Objective: to evaluate the effectiveness of the 50 IU/mL heparin solution compared to the 0.9% isotonic saline solution in preventing occlusion of the double lumen Hickman® catheter, 7 and 9 French, in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation. Method: a triple-blind randomized clinical trial. 17 double-lumen catheters (heparin group: n=7 and 0.9% isotonic saline group: n=10) were analyzed in which the two catheter routes were evaluated separately, totaling 34 lumens. The outcome variables were occlusion without reflux and complete occlusion. Descriptive analyses were performed using the Chi-square test and, of survival, according to the Kaplan-Meier test. Results: the mean number of days until the occlusion outcome was 52 in the heparin group and 13.46 in the 0.9% isotonic saline group in the white catheter route (p<0.001). In the red route, the mean follow-up days in the heparin group were 35.29, with no occlusion and 22.30 in the 0.9% isotonic saline group until the first occlusion (p=0.030). Conclusion: blocking with 50 IU/mL heparin solution is more effective than 0.9% isotonic saline in preventing occlusion of the Hickman® catheter. Brazilian Registry of Clinical Trials: RBR-3ht499.
Objectives: to identify nursing diagnoses in patients who underwent hematopoietic stem-cell transplants due to Fanconi anemia, according to the NANDA-I taxonomy. Methods: exploratory study using a retrospective analysis of 85 records from patients who underwent hematopoietic stem-cell transplants due to Fanconi anemia, developed in a specialize transplant center in the South of Brazil. The results were analyzed using descriptive statistics. Results: 73 different diagnoses were found in 9 out of the 13 domains from the NANDA-I taxonomy. From these, 22 were in 50% or more of the patients investigated, and most of them are related to the domain Safety/Protection. Conclusions: it was possible to identify the nursing diagnosis in the patients who underwent hematopoietic stem cell transplants due to Fanconi anemia, contributing to design a plan for the care of these patients. The same was true for those with other syndromes of chromosomal instability that need to undergo this transplant.
Objetivou-se analisar estratégias de implantação da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e sua possível influência sobre a morbidade bucal em capitais do Brasil na primeira década do século XXI. Trata-se de um estudo de avaliação de políticas. Os dados de morbidade bucal foram obtidos nos bancos das Pesquisas Nacionais de Saúde Bucal em 2003 e 2010 (SBBrasil 2003 e SBBrasil 2010), sendo calculada a modificação percentual anual de variáveis relativas às condições de saúde bucal como variáveis dependentes para as capitais brasileiras. A PNSB foi investigada relativamente às suas bases conceituais: modelo de atenção em saúde bucal, organização da oferta de serviços de saúde bucal, implementação de estratégias de promoção da saúde bucal e existência de fluoretação nas águas de abastecimento público. Para isso, foram utilizados dados dos sistemas de informação em saúde nacionais e aplicação de questionário face a face com coordenadores de saúde bucal de 13 capitais selecionadas. As análises foram controladas e ajustadas pelas condições socioeconômicas da população investigada. Observou-se uma associação entre as características de promoção de saúde bucal, da oferta de serviços e do modelo de atenção, o que representa que a dinâmica dos serviços públicos é dependente das prioridades de gestão e da condução da política. Conclui-se que a PNSB é implementada de forma diferente nas capitais brasileiras e o modo de condução de suas diretrizes, em cada capital, favorece ou não o desenvolvimento de melhores práticas e estratégias na atenção à saúde bucal. Contudo, a influência da PNSB sobre a modificação nos indicadores de saúde bucal entre 2003 e 2010 ainda é pouco clara.
Introdução: A utilização de métodos contraceptivos é cada vez mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva. O desejo de adiar a gestação com o objetivo de priorizar a carreira profissional mostra-se uma realidade das jovens universitárias brasileiras. Estudos recentes que investigam o comportamento sexual feminino, assim como a utilização da contracepção, tem enfoque em populações adolescentes ou mulheres de baixa renda e escolaridade. Estudar a população universitária, portanto, é de grande valia para compreender e melhorar a saúde reprodutiva e integral da mulher. Objetivo: Descrever o perfil de estudantes de uma universidade particular de Curitiba acerca do uso de métodos contraceptivos: averiguar seus efeitos colaterais notáveis, as justificativas para a sua utilização e possíveis relações do uso com a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, realizado entre agosto e dezembro de 2018, que utilizou um questionário online elaborado pelos pesquisadores, composto por 47 perguntas e aplicado em uma amostra de 1036 universitárias de cursos de diferentes áreas. Resultados: Dentre as acadêmicas participantes da pesquisa 41,6% estavam matriculadas em cursos da área da saúde. A média de idade encontrada foi de 21,2 anos e a m´dia de idade da primeira relação sexual foi de 16,8 anos. Destas, 87,2% tinham vida sexualmente ativa sendo que 92,2% se relacionavam exclusivamente com homens. Relataram usar métodos contraceptivos 83,4% das estudantes, sendo que 79,1% afirmaram usar desde o início da prática sexual. O método mais utilizado foi a pílula anticoncepcional (79,1%) seguido pelo preservativo masculino (37%). Um total de 84,5% assinalou como o principal motivo para o uso de contracepção a prevenção de gravidez. O quarto motivo mais citado foi a prevenção de IST. Na amostra, 6,4% apresentou alguma IST, sendo a mais prevalente o HPV (35,9%). Em relação aos efeitos colaterais após início da utilização da contracepção, 68,7% tiverem redução do fluxo menstrual, 61,2% regularizaram seus ciclos, 29,3% relataram aumento de peso, 22,9% mastalgia, 10,9% náuseas e 0,9% cefaleia. Conclusão: Concluiu-se que, em um meio universitário com mulheres de um nível elevado de escolaridade, os principais métodos de escolha ainda são os de curta duração e que o uso de preservativos precisa ser estimulado para prevenção de IST. Mostrou-se necessário levar informações sobre contracepção mesmo em uma universidade, onde pressupõe-se haver maior esclarecimento.Palavras chave: Anticoncepção, Doenças sexualmente transmissíveis, EstudantesABSTRACT:Introduction: the use of contraceptive methods is increasingly common among women of reproductive age. The desire to postpone pregnancy in order to prioritize professional careers is a reality for young Brazilian university students. Recent studies, which investigate female sexual behavior, as well as the use of contraception, focus on populations of adolescents or women with low income and education. Studying the university population, therefore, is of great value in understanding and improving women’s reproductive and integral health. Objective: To describe the profile of students at a private university in Curitiba regarding the use of contraceptive methods: to ascertain their notable side effects, the justifications for their use and possible relations of use with the prevention of sexually transmitted infections (STIs). Methods: This is a cross-sectional observational study, carried out between August and December 2018, which used an online questionnaire prepared by the researchers, consisting of 47 questions and applied to a sample of 1036 university students from courses in different areas. Results: Among the academic participants in the research, 41.6% were enrolled in health courses. The average age found was 21.2 years and the average age of the first sexual intercourse was 16.8 years. Of these, 87.2% were sexually active and 92.2% were exclusively related to men. 83.4% of students reported using contraceptive methods, 79.1% of whom reported using it since the beginning of sexual practice. The most used method was the contraceptive pill (79.1%) followed by the male condom (37%). A total of 84.5% cited pregnancy prevention as the main reason for using contraception. The fourth most cited reason was STI prevention. In the sample, 6.4% had some STI, the most prevalent was HPV (35.9%). Regarding the side effects after using contraception, 68.7% had reduced menstrual flow, 61.2% regularized their cycles, 29.3% reported weight gain, 22.9% mastalgia, 10.9% nausea and 0.9% headache. Conclusion: It was concluded that, in a university environment with women of a high education level, the main methods of choice are still short-action and that the use of condoms needs to be encouraged to prevent STIs. It proved that it is necessary to take information about contraception even at a university, where it is assumed that there is more clarification.Keywords: Contraception, Sexually transmitted diseases, Students
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