OBJECTIVE: To describe social distancing practices in nine municipalities of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, stratified by gender, age, and educational attainment. METHODS: Two sequential cross-sectional studies were conducted in the municipalities of Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, and Uruguaiana to estimate the population prevalence of COVID-19. The study was designed to be representative of the urban population of these municipalities. A questionnaire including three questions about social distancing was also administered to the participants. Here, we present descriptive analyses of social distancing practices by subgroups and use chi-square tests for comparisons. RESULTS: In terms of degree of social distancing, 25.8% of the interviewees reported being essentially isolated and 41.1% reported being quite isolated. 20.1% of respondents reported staying at home all the time, while 44.5% left only for essential activities. More than half of households reported receiving no visits from non-residents. Adults aged 20 to 59 reported the least social distancing, while more than 80% of participants aged 60 years or older reported being essentially isolated or quite isolated. Women reported more stringent distancing than men. Groups with higher educational attainment reported going out for daily activities more frequently. CONCLUSIONS: The extremes of age are more protected by social distancing, but some groups remain highly exposed. This can be an important limiting factor in controlling progression of the COVID-19 pandemic.
O presente estudo objetivou identificar o perfil de vulnerabilidade e a sua relação com a escolaridade de adolescentes com sorologia positiva para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). O delineamento caracterizou-se como transversal retrospectivo. A amostra foi de 100 indivíduos de ambos os sexos, entre 13 e 19 anos de idade, com sorologia positiva para HIV, no período de 2002 a 2010, em um CTA da região Sul do Brasil. A média de idade foi de 17,7 anos, com sexo feminino perfazendo 65% da amostra e com prevalência em escolaridade (oito a 11 anos de estudo). Não houve diferença significativa entre as variáveis categóricas que compõem vulnerabilidade e sexo. O perfil de vulnerabilidade evidenciado foi feminização, associação de baixa escolaridade com "motivo de não usar preservativo com parceiro fixo", "uso de drogas no último ano", "doença sexualmente transmissível no último ano" e relação sexual como "tipo de exposição". Salienta-se a necessidade de desenvolvimento de intervenções educativas para a prevenção do HIV/AIDS em adolescentes.
RESUMO: Objetivo: analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as causas de adesão ou não ao tratamento de pacientes hipertensos e/ou diabéticos. Método: revisão integrativa, que selecionou artigos publicados entre 2005 e 2015, localizados por meio dos descritores "adesão à medicação", "cooperação do paciente", "diabetes mellitus tipo 2", "enfermagem" e "hipertensão". As bases consultadas foram Biblioteca Virtual em Saúde (Enfermagem), LILACS e PubMed. Resultados: selecionou-se 26 artigos, fatores associados à adesão foram: menor idade, ter estilo de vida saudável e itens relacionados à terapêutica. Dentre os fatores que levaram à pior adesão, destaca-se menor renda, pouco conhecimento sobre a doença e tratamento complexo. Conclusões: os fatores de adesão ao tratamento na hipertensão e diabetes foram relacionados ao paciente, ao tipo de terapêutica e ao sistema de saúde; os quais se constituem em importantes questões a serem abordadas pelos enfermeiros. Descritores: Adesão à medicação; Cooperação do paciente; Diabetes mellitus tipo 2; Enfermagem; Hipertensão.ABSTRACT: Aim: to analyze the scientific literature on the main causes of adherence or not to the treatment of hypertension and type 2 diabetes mellitus. Method: an integrative literature review, which selected full articles published between 2005 and 2015, detected by the descriptors "medication adherence", "patient compliance"," type 2 diabetes mellitus", "hypertension" and "nursing". The searches were conducted in the Virtual Health Library (Nursing), LILACS and PubMed databases. Results: Twenty-six articles were selected, the factors associated with adherence were: young age, to have a healthy lifestyle and items related to therapy. On the other hand, among the factors that lead to poor adherence, there are lower income, little knowledge about the disease and complex treatment. Conclusions: the adherence factors to the treatment of hypertension and diabetes are related to the patient, to the type of treatment and health system, which constitute important issues to be approached by nurses.
OBJETIVO: Avaliar prevalência de relato de sintomas característicos de covid-19 entre indivíduos com e sem anticorpos e identificar aqueles com maior capacidade de predição da presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2. MÉTODOS: O presente estudo usa dados coletados nas fases de 5 a 8 do Epicovid-19-RS. A presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2 foi avaliada por um teste rápido. Avaliou-se também a ocorrência dos sintomas tosse, febre, palpitações, dor de garganta, dificuldade para respirar, alterações no paladar e olfato, vômito, diarreia, dor no corpo, tremedeira e dor de cabeça, desde março de 2020. Então, calculou-se a capacidade de predição dos sintomas avaliados em relação a presença de anticorpos. RESULTADOS: Nas fases de 5 a 8, 18 mil indivíduos foram entrevistados e 181 apresentaram anticorpos contra covid-19. A proporção de indivíduos assintomáticos foi de 19,9% entre participantes com anticorpos e 49,7% entre aqueles sem anticorpos. Todos os sintomas foram relatados com maior frequência por indivíduos com presença de anticorpos. A divisão da prevalência de sintomas entre indivíduos com anticorpos pela prevalência entre indivíduos sem anticorpos evidenciou as seguintes razões de prevalência: para alterações de olfato ou paladar (9,1), febre (4,2), tremedeira (3,9), dificuldade respiratória (3,2) e tosse (2,8 vezes). Anosmia e febre foram os sintomas com maior capacidade de predizer a presença de anticorpos. CONCLUSÃO: A prevalência de sintomas foi maior entre indivíduos com anticorpos contra Sars-CoV-2. A proporção de indivíduos assintomáticos foi baixa. Alteração de olfato ou paladar e febre foram os sintomas que mais predizem a presença de anticorpos. Esses resultados podem auxiliar a identificação de casos prováveis, contribuindo para o diagnóstico clínico e triagem de pacientes para testagem e orientação de isolamento em casos positivos, especialmente em cenários de escassez de testes diagnósticos de covid-19.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.