Esse relato de experiência aborda uma vivência que ocorreu no mês de agosto de 2019 em um Centro de Saúde da Comunidade de Palmas (CSC) – TO. O objeto da experiência é a atuação do NASF na oferta de saúde na puericultura (Projeto Bebê Clean), a qual tinha como objetivo intensificar a relação mãe e filho a respeito da amamentação, introdução alimentar e o shantala no CSC a partir da vivência em aulas práticas do Módulo Integração-Ensino-Serviço-Comunidade/IESC I do curso de Medicina do ITPAC Palmas. A metodologia aplicada consistiu na participação dos acadêmicos em uma oficina pedagógica no CSC com a equipe do NASF e a preceptora do módulo, visando conhecer a multidisciplinaridade e compreender as atividades realizadas por este, considerando o processo colaborativo e o papel do ACS como elo entre a equipe e a comunidade. A partir dessa vivência acadêmica foi possível reconhecer que a formação médica com aulas práticas na atenção primária à saúde possibilita a reflexão sobre o verdadeiro papel do médico, o qual vai além do ato de curar doenças e fazer cirurgias.
A obesidade é um distúrbio crônico de origem multifatorial (fatores neuroendócrinos, psíquicos, intestinais e genéticos) que resulta de um desequilíbrio metabólico-energético, pelo qual um excesso de longo prazo da ingestão de energia sobre o gasto, leva ao armazenamento em forma de gordura. O controle do balanço energético é realizado pelo sistema nervoso central por meio de conexões neuroendócrinas, em que hormônios periféricos circulantes, como a leptina e a insulina, sinalizam neurônios especializados do hipotálamo sobre os estoques de gordura do organismo e induzem respostas apropriadas para a manutenção da estabilidade desses estoques. Assim, o balanço energético positivo por longo período, determinado pela ingestão de macronutrientes, pelo gasto energético e pela termogênese, resultará em ganho de peso corporal na forma de gordura, enquanto o balanço energético negativo resultará no efeito oposto. Nesta revisão sistemática de trabalhos publicados entre 2008 e 2021, serão discutidos os mecanismos neuroendócrinos que atuam no controle da fome e saciedade e como eles implicam na obesidade. Evidenciando assim, que essa regulação é realizada por um mecanismo complexo que precisa ser muito bem compreendido para que se possa tratar ou até mesmo prevenir a obesidade.
Objetivo: identificar os fatores associados ao estigma da hanseníase, manifestado na orientação quanto à separação de objetos no convívio familiar pelos agentes comunitários de saúde de Palmas, Tocantins, Brasil. Métodos: estudo transversal do tipo quantitativo realizado nas Unidades Básicas de Saúde de Palmas em uma população de 301 agentes comunitários de saúde, por meio de um questionário autoaplicável. Resultados: dos 301 agentes comunitários de saúde, 22,92% orientaram as pessoas no domicílio quanto à separação de objetos de uso pessoal, tais como talheres, copos, pratos, toalhas, roupa de cama, vestimentas e isolamento de dormitório. A orientação para separar objetos de uso pessoal foi significativamente maior para os agentes comunitários de saúde do sexo masculino (RP: 1,89; IC: 1,25-2,87), mais jovens (RP: 1,90; IC: 1,14-3,17), com menor tempo de moradia em Palmas (RP: 2,06; IC: 1,253,40), com localização da Unidade Básica de Saúde fora do plano diretor (RP: 1,75; IC: 1,11-2,76), que não fizeram curso em hanseníase (RP: 3,03; IC: 2,01-4,58), que nunca fizeram acompanhamento de casos (RP: 3,82; IC: 2,02-7,22) e que não teve um familiar acometido por hanseníase (RP: 1,96; IC: 1,10-3,47). Conclusão: a elevada prevalência de agentes comunitários de saúde que apresentam estigma da hanseníase representa uma barreira nas ações de controle da doença. Observou-se que as chances de ocorrência de estigma foram maiores nos agentes comunitários de saúde jovens, do sexo masculino, sem capacitação sobre hanseníase e com local de trabalho nas regiões periféricas do município. Fatores a serem considerados pelo programa de controle local com a adoção de Educação Permanente em Saúde. Investimentos em cursos direcionados à hanseníase podem contribuir para a redução do desconhecimento acerca da doença, pois os aspectos culturais e de crenças geracionais influenciam na manutenção de conceitos e do estigma social.
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