A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta, alta infectividade e baixa patogenicidade, que apresenta sinais e sintomas dermatoneurológicos. A alteração no padrão sexual ocasionada pela disfunção sexual feminina é uma complicação que pode ser vivenciada por mulheres com hanseníase, causando um impacto negativo na qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi identificar a função sexual percebida e fatores atribuídos por mulheres com hanseníase. Estudo descritivo, transversal desenvolvido em dois ambulatórios de referência em dermatologia do município de Fortaleza, Ceará, com 76 mulheres com hanseníase. Foi utilizado formulário de entrevista com variáveis socioeconômicas e clínicas, e aplicação do Female Sexual Function Index. Prevaleceu a idade adulta jovem, com condições socioeconômicas desfavoráveis, e formas multibacilares. A percepção da disfunção sexual foi predominante entre as entrevistadas (60,5%), que citaram como fatores relacionados a autoimagem (26,0%) e alteração no desejo sexual (26,0%). Os domínios com maior alteração foram: satisfação (R=3,06), excitação (R=3,78), desejo (R=3,79) e orgasmo (R=3,79). A abordagem sobre a função sexual de mulheres com hanseníase deve ser realizada por profissionais de saúde, de forma a promover uma maior satisfação sexual e pessoal para a paciente.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta, alta infectividade e baixa patogenicidade, que apresenta sinais e sintomas dermatoneurológicos. A alteração no padrão sexual ocasionada pela disfunção sexual feminina é uma complicação que pode ser vivenciada por mulheres com hanseníase, causando um impacto negativo na qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi identificar a função sexual percebida e fatores atribuídos por mulheres com hanseníase. Estudo descritivo, transversal desenvolvido em dois ambulatórios de referência em dermatologia do município de Fortaleza, Ceará, com 76 mulheres com hanseníase. Foi utilizado formulário de entrevista com variáveis socioeconômicas e clínicas, e aplicação do Female Sexual Function Index. Prevaleceu a idade adulta jovem, com condições socioeconômicas desfavoráveis, e formas multibacilares. A percepção da disfunção sexual foi predominante entre as entrevistadas (60,5%), que citaram como fatores relacionados a autoimagem (26,0%) e alteração no desejo sexual (26,0%). Os domínios com maior alteração foram: satisfação (R=3,06), excitação (R=3,78), desejo (R=3,79) e orgasmo (R=3,79). A abordagem sobre a função sexual de mulheres com hanseníase deve ser realizada por profissionais de saúde, de forma a promover uma maior satisfação sexual e pessoal para a paciente.
Introdução: Aspectos relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres precisam mencionar questões relacionadas ao vírus da imunodeficiência humana diante do contexto social na qual as mulheres estão mais vulneráveis. Ressalta-se que a educação contínua é primordial para o conhecimento das mulheres sobre o vírus da imunodeficiência humana. Objetivo: Analisar o conhecimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social sobre as formas de transmissão do vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Estudo analítico, quantitativo, realizado de janeiro a agosto de 2020 em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde localizada em um bairro periférico de Fortaleza (CE). Participaram 221 mulheres que realizaram consultas de pré-natal e de prevenção ao câncer do colo uterino. Foi utilizado o instrumento Questionário Sociocomportamental Acerca do Conhecimento Sobre Vírus da Imunodeficiência Humana, adaptado de Keer. O questionário foi aplicado na sala de espera da unidade, antes das consultas. Foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa, parecer n. 3.815.743. Resultados: Quando questionadas se conheciam as formais de transmissão do vírus da imunodeficiência humana e quais eram as formas, 74,7% (165) afirmaram que sim e, entre as formas de transmitir o vírus mais citadas pelas mulheres, 65,2% afirmaram que o sexo é a principal forma, em seguida o sangue, com 6,3%, e o beijo, com 1,4%. Pouquíssimas mulheres (0,5%) associaram uso da agulha, contato, saliva e toque como formas de transmitir o vírus da imunodeficiência humana. Conclusão: Para contribuir na assistência em saúde de mulheres em situação de vulnerabilidade social, faz-se necessário que o enfermeiro desempenhe o papel de educador em saúde e realize atividades educativascom o objetivo de continuar melhorando o conhecimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social sobre as formas de transmissão do vírus da imunodeficiência humana.
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