(1) Background: In Brazil, the first case of the novel coronavirus occurred on the 25 February 2020, and since then, it has spread rapidly over the entire country. During a pandemic, knowledge, attitudes, and practices are expected to largely influence the adherence to non-pharmacological interventions (NPIs). We evaluated the knowledge about COVID-19 and associated factors early in the outbreak among the Brazilian population. (2) Methods: A Brazilian cross-sectional study was carried out using an online questionnaire. The questionnaire consisted of the following topics: isolation, caring for someone sick at home, cleaning habits, disinfecting habits, and true and fake news. Logistic regression was conducted using sociodemographic and associated factors as the independent variables and a knowledge score as the dependent variable to estimate factors associated with knowledge about COVID-19. Crude, sex-, and age-adjusted odds ratios (OR) were calculated. (3) Results: Participants with a better educational status had higher odds of having a higher knowledge score (OR = 2.49, 95% CI = 1.15–5.37). Similarly, healthcare providers (health students and professionals) had higher odds of having higher scores regarding knowledge about COVID-19 (OR = 1.62, 95% CI = 1.05–2.48) than other counterparts. Of the wrong answers, the most frequent was the isolation period, followed by household recommendations to prevent COVID-19 and cleaning habits. (4) Conclusions: In conclusion, our study suggests that a higher educational status and being a healthcare provider are conditions associated with superior knowledge about COVID-19. In addition, inadequate knowledge related to isolation, COVID-19 prevention, and cleaning habits were found in our study. We believe that improving awareness to address these specific COVID-19 issues through a health education campaign is a significant approach for public health policymakers to fight against COVID-19 in Brazil.
Introdução/Objetivo Em uma pandemia, espera-se que conhecimentos, atitudes e práticas influenciem intensamente o grau de adesão a medidas não farmacológicas, construídos a partir da qualidade das informações obtidas pela população, e desempenhando um papel importante na prevenção e controle da doença. No Brasil, durante a pandemia de COVID-19, observou-se grande influência de informações equivocadas e tecnicamente incorretas, chamadas “fake news”. Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar conhecimentos, atitudes e práticas de brasileiros com relação à COVID-19, e os fatores sociodemográficos que os influenciam. Métodos Estudo transversal através de um questionário online aplicado em amostra de conveniência, recrutada entre 16 e 26 de maio de 2020 por snowball sampling. O questionário (elaborado com base nos tópicos sugeridos em consulta prévia a uma amostra menor) consistia em duas sessões, a primeira coletando dados sociodemográficos, aspectos individuais e contato com COVID-19, e a segunda com 16 questões sobre COVID-19, abordando conhecimentos, atitudes e práticas, incluindo tópicos relacionados à fake news de grande circulação naquele momento. Todas as análises foram realizadas no STATA. Resultados A amostra era composta por 447 pacientes, 75% do sexo feminino, cuja mediana de idade era 34 (FIQ = 24-45) anos. Mais de metade dos participantes moravam na região Centro-Oeste. Aqueles que haviam completado o ensino superior superavam 50% da amostra, e menos de 2% não havia concluído o ensino médio. 41.36% da amostra era de estudantes ou profissionais da saúde. A porcentagem de acerto em cada questão do questionário variou entre 68% e 97%. A mediana de pontuação geral de 14 (FIQ = 13-15) em um total de 16, sendo maior entre aqueles com maior nível educacional (OR = 2.49, IC95 = 1.15-5.37), e entre os que estudavam ou trabalhavam na área da saúde (OR = 1.62, IC95 = 1.05-2.48). Conclusão O estudo avaliou o conhecimento sobre COVID-19 entre brasileiros, 2 meses após o primeiro caso de COVID-19 identificado no país. A mediana de pontuação foi alta, a partir do que se infere que a maioria dos participantes apresentava bom nível de conhecimento sobre a doença. Em consonância com outros estudos, aqueles com maior nível educacional e os que eram estudantes ou profissionais da área da saúde mostraram melhor desempenho. Acredita-se que isso seja devido à maior exposição a fontes de informações cientificamente acuradas, provindas de fontes confiáveis.
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