Objectives This study assessed behavioral and physiologic stress parameters in cats placed in two environments: home and the veterinary hospital. With a widely used scale, several parameters were assessed, including respiratory rate (RR), heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), vagosympathetic responses using calculated intervals (heart rate variability [HRV]10, HRV20 and vasovagal tonus index [VVTI]) and 'stress attitude', such as struggling, vocalization and agitation during handling. In addition, we evaluated whether a feline facial pheromone analogue (FFPA) had an effect on any of these measures in either environment. Methods Using a placebo and a pheromone substance, we evaluated 30 adult and healthy cats at home and in veterinary hospitals. Statistical analyses were performed using the Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis, and Dunn or ANOVA and Tukey tests, as well as Spearman's correlation ( P <0.05). Results We found that exposure to FFPA did not reduce the effects of stress. Some parameters presented differences with regard to environment: the RR was 45 and 70 breaths/min and stress attitude score was 1.3 and 0.0 for cats evaluated at home and at the hospital, respectively. The HR and two vagosympathetic responses were also different between the two environments, with a HR of 160 and 187 beats/min, HRV10 of 14.24 and 14.00, and HRV20 of 14.89 and 14.65 in cats at home and the hospital, respectively. There was no variation in SBP and VVTI parameters between the environments. Conclusions and relevance Exposure to FFPA does not reduce the physiologic and behavioral changes measured in this study. Furthermore, environmental change, physical restraint and manipulation during the physical examination alter RR, HR, HRV and behavior but not SBP and VVTI. This study is relevant because physiologic and behavioral stress can affect the quality and interpretation of physical examination results. This study presents detailed data that show the effects of environment and manipulation on such parameters. Furthermore, this study shows a lack of effect of FFPA on any of these parameters.
A pressão arterial sistólica (PAS) não invasiva pode ser mensurada por meio de diversos métodos, porém o Doppler vascular é considerado o mais preciso para a espécie felina. A mensuração da PAS pelos métodos indiretos pode ser realizada em três locais distintos em gatos: membro torácico (MT), membro pélvico (MP) e cauda. Objetiva-se com esse estudo avaliar os valores obtidos de diferentes locais de mensuração de PAS e determinar o local que minimize o estresse gerado aos gatos durante o procedimento. A PAS foi mensurada no MT e MP de 30 gatos hígidos com o aparelho Doppler vascular. O manguito correspondeu de 30 a 40% do diâmetro do membro aferido. Para análise de normalidade dos dados foi utilizado o teste Kolmogorov-Smirnov e a análise de concordância entre os valores do MT e MP foi determinada pelo teste de Bland-Altman, considerando p < 0,05. A mediana da PAS no MP (158 mmHg) foi significativamente maior do que no MT(135 mmHg), justificada pelo maior estresse gerado durante a manipulação do MP, pois nesse momento os gatos assumiram comportamento de desconforto e irritação. O viés de -30,64 mmHg, associado à diferença estatística dos valores de PAS no MP e MT permitem inferir que há diferenças na mensuração da pressão arterial dependendo do local a ser utilizado para o procedimento. Dessa forma, deve-se utilizar o local que minimize o estresse e, neste estudo, os gatos foram mais relutantes à manipulação do membro pélvico.
Introdução: o Histoplasma capsulatum é um fungo dimórfico oportunista causador da histoplasmose, uma micose zoonótica de grande importância. A contaminação ocorre via inalação e os sinais dependem do órgão acometido, mas com apresentação mais comum cutânea e/ou respiratória. A manifestação ocular é considerada rara e pouco descrita na literatura. Objetivo: relatar um caso atípico de histoplasmose na terceira pálpebra de um gato. Material e Métodos: foi atendido um gato, fêmea, sem raça definida, 12 anos, devido a quemose em olho direito (OD) e hiporexia. O animal era portador do vírus da leucemia felina (FeLV). O paciente foi previamente medicado com corticoide, com piora da quemose posterior a suspensão. Ao exame oftálmico, observou-se terceira pálpebra com presença de edema, irregularidade e úlcera, além de hiperemia conjuntival, secreções e crostas no OD. O paciente foi submetido ao exame citológico coletado por aspiração com agulha fina da terceira pálpebra apresentando resultado sugestivo de processo inflamatório crônico-ativo. O paciente foi submetido a coleta de exames hematológicos, radiografia torácica, ultrassonografia abdominal e repetição da citologia. Não foram detectadas presença de neoformações nos exames de imagem e a citologia apresentou o mesmo resultado da citologia anterior. Procedeu-se a excisão cirúrgica de terceira pálpebra com envio do material para histopatológico. Resultados: nos exames sanguíneos, foi detectada neutrofilia, trombocitopenia e marcadores hepáticos e renais elevados, o que corrobora os achados ultrassonográficos que detectou nefropatia crônica bilateral e esteatose hepática. A análise histopatológica, revelou intenso infiltrado inflamatório com histiócitos epitelióides difusos, linfócitos, plasmócitos e neutrófilos, presença de inúmeras estruturas diminutas localizadas no citoplasma desses histiócitos, núcleo redondo e citoplasma claro, compatível com inflamação piogranulomatosa com presença de H. capsulatum, diagnosticando a histoplasmose. Conclusão: sugere-se que a infecção tenha ocorrido devido a imunossupressão do animal FeLV positivo, pelo caráter oportunista da micose. Sendo importante incluir este agente H. capsulatum como diagnóstico diferencial para neoformações em terceira pálpebra de gatos. Além disso, reafirma-se a importância do exame histopatológico como diagnóstico definitivo de lesões, mesmo em tecidos atípicos para o agente.
Introdução: O TVT (tumor venéreo transmissível) é uma neoplasia histiocítica benigna que acomete a genitália externa de cães, raramente sendo observada em tecidos extragenitais. A apresentação ocular do TVT pode ocorrer de forma primária, via implantação, geralmente em mucosa conjuntival, ou via metástase, apresentando-se na forma intraocular. Objetivo: O presente trabalho descreve um caso de TVT intraocular sem acometimento genital. Material e métodos: Um Border Collie, macho, fértil, de 3 anos foi referido ao Instituto de Oftalmologia Veterinária com queixa de perda visual em olho direito (OD). Ao exame oftálmico observaram-se as seguintes alterações em OD: ausência de resposta à ameaça, ofuscamento e teste de movimento negativos, hiperemia conjuntival, congestão episcleral, abaulamento focal em esclera dorsotemporal, edema corneano difuso, neovascularização perilímbica e pressão intraocular aumentada (67 mmHg). Foi realizado ultrassom ocular que evidenciou extensa massa intra-ocular ocupando as câmaras anterior e posterior, sem sinais de acometimento extraocular. Como tratamento foi indicada a enucleação e análise histopatológica do globo ocular, onde observou-se proliferação neoplásica composta por células redondas, citoplasma eosinofílico vacuolizado e nucléolo redondo e evidente, quadro morfológico compatível com TVT intraocular. O paciente foi acompanhado por 5 meses, e não apresentou sinais de recidiva. Resultados: A enucleação foi um tratamento eficaz e nenhuma outra terapia se fez necessária. Apesar da apresentação intraocular ocorrer mais comumente via metástase, no presente caso não havia acometimento de nenhum outro tecido. Assim como no caso apresentado, os sinais mais frequentemente observados em casos de TVT intraocular são uveíte severa e aumento da pressão intraocular. Diferentemente do TVT genital, o tratamento quimioterápico não promove remissão completa do TVT intra-ocular, devendo ser considerada a cirurgia (enucleação) em olhos não visuais e dolorosos, antes que ocorra a invasão de tecidos adjacentes. Conclusão: O TVT intraocular deve ser apontado como diagnóstico diferencial em casos de uveíte severa e glaucoma mesmo na ausência de lesões genitais. A análise histopatológica do globo ocular após enucleação permite o diagnóstico do TVT intraocular.
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