Objetivo: Avaliar a eficácia de diferentes métodos de desinfecção de alginato contaminado com Candida albicans (C. albicans) através do uso de ácido peracético 0,2%, alecrim-pimenta (Lippiasidoides cham.), digluconato de clorexidina 2% e hipoclorito de sódio 1%. Métodos: Biofilmes de C. albicans ATCC 10231 foram desenvolvidos por 48 h. Na sequência, discos de alginato (Hydrogum 5) foram contaminados com C. albicans por 3 minutos sendo submetidos à desinfecção por pulverização (spray) por 10 min, exceto pelos discos dos grupos controle (apenas contaminação) ou de lavagem inicial. A quantificação celular foi realizada após o tempo de contaminação imediata e após 5 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguido do teste de Tukey (α=0,05). Resultados: Os discos apenas contaminados apresentaram o maior crescimento de C. albicans na análise imediata e tardia (p<0,05). Os discos apenas com lavagem inicial apresentaram maior crescimento de microrganismos em relação aos que foram desinfetados, independente do tempo de análise (p<0,05). Quanto aos discos desinfetados, não houve crescimento de microrganismos, independente do agente utilizado e tempo de análise (p>0,05). Conclusão: O sprayde ácido peracético, alecrim-pimenta, digluconato de clorexidina e hipoclorito de sódio apresentaram, portanto, poder fungicida na desinfecção de moldes de alginato.
Introdução: os benefícios do laser infravermelho no tratamento da mucosite oral e no controle da dor na disfunção da articulação temporomandibular são bem reconhecidos e já aplicados clinicamente. Porém, o efeito dessa terapia em bactérias da cavidade oral ainda é incerto. Objetivo: analisar o efeito do laser infravermelho Diodo de Arseneto de Gálio Alumínio (AsGaAl) (LIV) nos níveis de suspensões de Streptococcus mutans UA159. Método: o laser de baixa potência infravermelho e comprimento de onda predominante de 880nm (Therapy XT-ESTM, DMC Equipamentos) foi utilizado com potência de 100mW e diâmetro da ponteira 0,0280 cm². A suspensão bacteriana foi ativada em estufa bacteriológica a 37ºC e 5% CO2, durante um período de 18 horas, ajustada para a concentração de 1-2 x 108 unidades formadoras de colônia/mL (UFC/mL). As suspensões foram submetidas aos seguintes protocolos experimentais e controle: grupo 1) LIV 30s; grupo 2) LIV 60s; grupo 3) LIV 90s; grupo 4) NaCl 0,9%. Em seguida, uma alíquota foi retirada para a diluição seriada e semeadura das amostras. As placas permaneceram em estufa bacteriológica a 37ºC e 5% CO2 durante um período de 48 horas para posterior contagem das UFC/mL. O estudo foi conduzido em triplicata. Resultados: os resultados, a seguir, estão expressos em Log UFC/mL: grupo 1 (8,42±0,16); grupo 2 (8,41±0,03); grupo 3 (8,37±0,11); grupo 4 (8,37±0,16). Não foi observada diferença estatisticamente entre os grupos (p>0,05). Conclusão: o estudo mostrou que o laser infravermelho, nas condições experimentais usadas, não demonstrou ação na viabilidade de S. mutans presentes em suspensões in vitro.
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