À minha orientadora, Profa, Dra. Isabel de Freitas Peixoto, por me despertar para a vida acadêmica, inicialmente me convidando para a realização de uma iniciação científica e posteriormente para o mestrado, abrindo meus olhos para novas possibilidades dentro da odontologia. Tenha a certeza de ter sido minha inspiração e grande incentivadora, muito obrigada pelos seus ensinamentos, sua dedicação e paciência. Aos demais professores desta disciplina, os quais, direta ou indiretamente, participaram da minha jornada na Pós-Graduação. Às funcionárias do setor de urgência da FOUSP, Jade, Aide e Joana, por todas as conversas e auxílios durante os plantões, além da paciência ímpar que tiveram em todos os momentos. Muito obrigada. Minha mãe, meu pai e meu irmão. Muito obrigado pelo incentivo e apoio durante toda a minha Pós Graduação, os quais tiveram participação especial em todos os momentos mais desgastantes, contornando-os, e tornando essa fase mais leve. Meu namorado, Bruno, que sempre esteve disposto a ajudar, e que, de fato, ajudou muito, conviveu ao meu lado durante toda a fase da Pós-Graduação, que com seu apoio e amor tornou essa caminhada mais simples e tranquila. RESUMO Silva AS. Avaliação comparativa da eficácia anestésica de 1,8mL e 3,6mL do cloridrato de articaína 4% com epinefrina 1:100.000 no bloqueio do nervo alveolar inferior e na injeção complementar no ligamento periodontal em pacientes com pulpite irreversível de molares mandibulares [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia; 2016. Versão Original. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia anestésica de um volume de 1,8mL do cloridrato de articaína 4% com epinefrina 1:100.000 com um volume de 3,6mL do mesmo anestésico local no bloqueio convencional do nervo alveolar inferior (BNAI) e na injeção complementar no ligamento periodontal em pacientes com pulpite irreversível de molares mandibulares. Noventa pacientes do Setor de Urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo receberam, aleatoriamente, 1 (1,8mL) ou 2 (3,6mL) tubetes da solução anestésica no BNAI. No caso de falha do BNAI, foram administrados os mesmos volumes pré-selecionados, aleatoriamente, na injeção complementar do ligamento periodontal. O sinal subjetivo de anestesia do lábio, a presença de anestesia pulpar e ausência de dor durante o procedimento de pulpectomia foram avaliados, respectivamente, por indagação ao paciente, por meio do aparelho estimulador pulpar elétrico e por uma escala analógica verbal. A análise estatística foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado, Kruskal Wallis e Razão de Verossimilhancas. Após o BNAI, todos os pacientes reportaram anestesia no lábio. O volume de 1,8mL de articaína apresentou 27% de anestesia pulpar e o volume de 3,6mL apresentou 42%. A analgesia para o grupo de 1,8mL foi de 64% e para o volume de 3,6mL foi 73% após o BNAI, porém, essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Na ocorrência da falha do BNAI, 64% dos pacientes sentiram dor na câmara pulpar, 32% em dentina ...