Uma gansa, fêmea, da espécie Anser anser, foi submetida à anestesia para procedimento de amputação alta da asa esquerda. Foi administrado como medicação pré-anestésica cetamina 20mg/kg/IM mais midazolam 1mg/kg/IM. Foi realizado acesso venoso (veia braquial) com cateter 24G e induzido com isoflurano através de máscara. A intubação orotraqueal foi realizada com traqueotubo 3,5mm com balonete desinflado, e a manutenção do plano anestésico foi obtida com isoflurano vaporizado com oxigênio a 100% em sistema aberto. Foi realizado bolus de cetamina 0,1mg/kg/IV no transoperatório para auxiliar na analgesia. Optou-se por bloqueio do plexo braquial, com lidocaína 2% sem vaso constritor, na dose 3,5mg/kg para insensibilização da asa. O anti-inflamatório de escolha foi Meloxicam 0,5mg/kg/IV, e a fluidoterapia com solução ringer lactato de sódio (5mL/kg/h/IV). Parâmetros como oximetria de pulso, temperatura cloacal, foram aferidos durante o procedimento. A frequência cardíaca média foi de 98bpm, frequência respiratória de 19mpm, temperatura média de 39ºC e saturação de 98%, demonstrando bom controle no plano anestésico e dor no transcirúrgico. Diante do exposto foi possível notar que o protocolo anestésico escolhido obteve boa sedação, analgesia e recuperação tranquila, demonstrando resultados satisfatórios para o procedimento.
Um coelho (Oryctolagus cuniculus), macho, adulto, pesando 3,3 kg, apresentando uma massa de aspecto firme localizada na região torácica ventral, feridas aparentes de mordedura na mesma região e histórico de briga recente com outro coelho, recebeu atendimento médico veterinário. A suspeita clínica inicial foi abscesso subcutâneo, baseada na anamnese e exame físico, e a mesma foi confirmada através do exame citológico. O tratamento realizado foi cirúrgico, utilizando a técnica de marsupialização. Após dez dias de pós-operatório, constatou que esse tratamento não obteve resultados satisfatórios, pois não houve redução do abscesso. Visto isso, foi optado por realizar excisão cirúrgica do abscesso. Esse segundo tratamento teve resultados satisfatórios, pois foi possível a remoção completa do abscesso e não houve recidiva. Paciente recebeu alta após quinze dias. Dessa forma, conclui-se com base na literatura e nas observações feitas a partir do caso descrito que o recurso terapêutico mais indicado para o tratamento de abscessos subcutâneos em coelhos é a excisão cirúrgica. A cirurgia de marsupialização de abscesso não se mostrou efetiva devido extensão e localização do abscesso, sendo essa técnica recomendada para casos em que o abscesso está profundamente ligado a estruturas subcutâneas e não é possível sua excisão completa e quando se encontra localizado na região do períneo ou na base da orelha, caso contrário, há grandes chances de recidiva e falha no tratamento.
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