A criptococose é uma micose sistêmica que em cães frequentemente está envolvida com lesões nos sistemas respiratório e nervoso central. O acometimento do sistema gastrointestinal por este fungo é considerada rara. O objetivo deste estudo é relatar um caso de criptococose intestinal em um cão, macho, da raça Boxer, de quatro anos, com histórico de êmese e diarreia sanguinolenta há cinco dias. Ao exame físico foi constatado dor abdominal e estrutura firme em região mesogástrica. Após realização de exame ultrassonográfico sugestivo de intussuscepção, realizou-se a celiotomia exploratória, e foi visualizada uma lesão nodular de 5cm na parede do jejuno, retirada por enterectomia. O fragmento intestinal contendo a lesão foi encaminhado para análise histopatológica. Na macroscopia, a massa apresentava aspecto gelatinoso aos cortes, com superfície de corte compacta e tonalidade creme. No exame histopatológico, observou-se acentuada quantidade de estruturas leveduriformes, redondas ou ovoides, circundada por espessa cápsula, e discreto e difuso processo inflamatório mononuclear. A coloração pelo ácido periódico de Schiff (PAS) ajudou a confirmar a infecção pelo fungo do gênero Cryptococcus. Não foi possível dar continuidade ao caso, uma vez que o proprietário não retornou mais ao atendimento. Sugere-se que a porta de entrada da criptococose neste estudo, tenha sido através da ingestão da levedura desidratada, ou pela entrada do agente na extensa ulceração em jejuno, já que o mesmo pode ser encontrado em intestino delgado de cães saudáveis e de cães com enteropatia crônica. Conclui-se que, apesar da criptococose intestinal em cães ser considerada rara, recomenda-se a inclusão nos diagnósticos diferenciais de lesões que acometem os segmentos intestinais sem o envolvimento clínico de demais sistemas.
O gato-do-mato-pequeno pertence ao gênero Leopardus, que possui distribuição desde o sul dos Estados Unidos até o Chile. A redução e fragmentação de habitats de felinos ocasionaram a vulnerabilidade da espécie em estudo, segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. As veias renais direita e esquerda drenam seu conteúdo para a veia cava caudal. Variações anatômicas nas veias renais foram relatadas em várias espécies, como o cão, gato doméstico e humano. O objetivo deste artigo é relatar o aparecimento de variação numérica nas veias renais em Leopardus guttulus, com enfoque nas possibilidades de implicações clínico-cirúrgicas como anastomoses cirúrgicas, estudos imaginológicos, nefrectomias e planejamento pré-operatório para redução de riscos e complicações, como hemorragia. O animal foi devidamente formolizado no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Morfologia de Animais Domésticos e Selvagens, posteriormente injetado látex colorido e dissecado. Foi observada variação numérica na veia renal no rim direito de um macho. Observou-se no rim esquerdo apenas uma veia renal medindo 0,98 cm de comprimento. O rim direito apresentou duas veias renais, sendo a primeira a fusão de duas veias interlobares em uma veia renal crânio-dorsal com 0,95 cm de comprimento e a segunda apresentando 0,98 cm de comprimento.
RESUMO -O objetivo desta investigação foi caracterizar a origem, morfometria e ramos principais da artéria basilar em coelhos Nova Zelândia adultos de ambos os sexos. A fixação foi feita através de cânula plástica introduzida na artéria carótida comum com solução de formaldeído a 10%. Em seguida foram feitas repleções vasculares com solução aquosa de Petrolátex S65 corado com pigmento Suvinil vermelho. Procedeu-se a craniotomia, remoção dos encéfalos e dissecção para a observação da origem e ramificações principais da artéria basilar. A média e erro padrão do comprimento da artéria basilar foram de 1,293 cm ± 0,024 nas fêmeas e 1,227 cm ± 0,025 nos machos. Em todos os coelhos dissecados, a artéria basilar se originou da anastomose das artérias vertebrais, direita e esquerda, emitindo a artéria cerebelar caudal, ramos variados para bulbo e ponte, ramos terminais e artérias cerebelares rostrais. Palavras-Chave: Cérebro; lagomorfa; vascularização.ABSTRACT -The aim of this study was to describe the origin, morphometry and main branches of the basilar artery, in adult New Zealand rabbits of both sexes. The setting was made by plastic tube inserted into the common carotid artery with 10% formaldehyde solution. After fixed and performing the injections with latex solution stained with pigment, the brains were removed after craniotomy and dissected to identify the origin and main branches of the basilar arteries. Mean and standard error of the basilar artery length were1.293 cm ± 0.024 in females and 1.227 cm ± 0.025 in males. In all rabbits dissected, the basilar artery stemmed from the anastomosis of vertebral arteries, right and left, giving rise to the caudal cerebellar artery, varied branches to bulb and pons, terminal branches, and rostral cerebellar arteries.
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