A alexandrita natural (BeAl2O4:Cr3+) é um mineral amplamente encontrado no Brasil e tem sido investigada para atuar como um detector de radiação ionizante (dosímetro) com o uso da técnica da termoluminescência (TL). A utilização de materiais naturais na área, é interessante pelo seu menor custo comparado aos sintéticos, além da possibilidade de atuarem na dosimetria retrospectiva. Diferentes características das curvas TL de sete amostras foram investigadas, como a linearidade, homogeneidade, repetibilidade e fading. As amostras foram irradiadas com doses entre 0,5 – 5 Gy, utilizando uma fonte beta de 90Sr/90Y. Os resultados demonstram que a curva TL segue o mecanismo cinético de primeira ordem, além de possuir uma dose-resposta linear, boa repetibilidade e estabilidade do sinal em temperatura ambiente para até 33 dias de armazenamento após a dose. O ajuste também revelou cinco picos nas temperaturas 355, 405, 445, 530 e 585 K (taxa de aquecimento de 1 K/s). A caracterização química constatou que as amostras utilizadas são predominantemente formadas por alexandrita com uma porção significativa de fases apatita. Em geral, os resultados trazem características desejáveis dos materiais dosimétricos, sugerindo que a alexandrita tem potencial de aplicação na área.
In this work we performed experimental analyses of the dose-response curves of natural alexandrite, using thermoluminescence (TL) and optically stimulated luminescence (OSL). The natural alexandrite crystals from Bahia, Brazil, were pulverized and the optical absorption measurements were carried out in the range of 200 to 800 nm, comparing a non-irradiated sample with a 10 Gy beta irradiated one. OSL and TL measurements were performed using the Risø equipment (model DA-20) with irradiation doses from 1 to 5 Gy. Glow curve analysis was done using GlowFit software for TL, and R Studio software for OSL measurements. The irradiated sample (10 Gy) shows an absorption spectrum similar to the non-irradiated one, containing the same bands. The samples of natural alexandrite showed a linear dose-response for both OSL and TL measurements. From the TL and OSL analyses, it was possible to infer a correlation between the slow OSL component with the most intense TL peaks of alexandrite.
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