A survey was conducted with nine Brazilian cisgender, non-heterosexual women who are mothers, with the aim of understanding the challenges faced by double-motherhood in Brazil. Nine interviews and one focus group were conducted online and asynchronously through WhatsApp. The data was transcribed and subjected to thematic analysis. The findings revealed four categories: IC as a form of resistance; violence and LGBTphobia against queer motherhood; the invisibility of queer motherhood in relation to the state; and queer subjectivity. This research concludes that double-motherhood can be seen as a form of resistance, as the mothers use technologies, such as home insemination.

Este artigo apresenta uma análise do discurso científico sobre a saúde da mulher indígena, com enfoque na saúde sexual e reprodutiva. Nossa proposta foi averiguar, a partir dos estudos feministas e de gênero no campo da saúde, como as mulheres indígenas são representadas. Para tanto, realizamos levantamento na biblioteca SciELO e análise dos dados. Os resultados indicam produção diminuta tanto de estudos referentes à temática, quanto de trabalhos voltados para a dimensão subjetiva e cultural. A compreensão de raça e etnia como sinônimos atravessa a discussão, havendo predominância de estudos epidemiológicos e o contínuo apagamento de experiências das mulheres indígenas.