RESUMOEste estudo examina a influência da instabilidade unilateral do quadril sobre a marcha de pacientes portadores de mielomeningocele, nível lombar baixo e instabilidade unilateral do quadril.Foram estudados através da análise laboratorial de marcha, 20 pacientes deambuladores comunitários utilizando goteiras e muletas, com luxação ou subluxação unilateral do quadril. , Os pacientes foram sub divididos em dois grupos. Grupo 1 (10 pacientes) , que não apresentavam contraturas do quadril (flexão e/ ou adução) ou as apresentavam de forma simétrica entre os lados; e Grupo 2 (10 pacientes), que apresentavam contraturas assimétricas de quadril A cinemática do quadril e da pelve foi analisada no sentido de se avaliar a simetria entre o lado envolvido e o oposto. Sete pacientes do Grupo 1 e 2 do Grupo 2 apresentaram marcha simétri-ca. Marcha assimétrica foi encontrada em 3 pacientes do Grupo 1 e 7 pacientes do Grupo 2. A assimetria na marcha relacionou-se principalmente com a presença de contraturas de quadril unilaterais ou bilaterais mas assimétricas.Demonstrou-se que a assimetria da marcha não pode ser atribuída somente à instabilidade do quadril, mas parece estar mais relacionada com presença de contraturas unilaterais ou assimétricas e cujo tratamento deveria ser o objetivo em detrimento de reduções cirúrgi-cas do quadril. Descritores: Mielomeningocele; Luxação do quadril; Marcha INTRODUÇÃOA mielomeningocele é um dos defeitos de fechamento do tubo neural que resulta em déficit neurológico distal à lesão. Os pacientes podem ser classificados de acordo com o nível neurológico em torá-cico, lombar alto, lombar baixo e sacral (8) . Pacientes de nível lombar baixo tipicamente mostram força muscular grau 3 ou maior em quadríceps e isquiotibiais mediais, mas não apresentam função da musculatura glútea.Os avanços no manejo neurocirúrgico e urológico destes pacientes têm aumentado sua expectativa de vida e o desenvolvimento e SUMMARY This study examines the influence of unilateral hip dislocation or subluxation in the gait of 20 low-lumbar myelomeningocele patients, community ambulators with AFOs and crutches, utilizing gait analysis.
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