Este estudo tem como intuito avaliar o entendimento dos estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental sobre frações, frente seus conhecimentos informais e de representação simbólica. Essa é uma pesquisa de natureza qualitativa, que apresenta, inicialmente, uma revisão da literatura relacionada com senso numérico fracionário, indicando obstáculos e considerações frente ao desenvolvimento de uma aprendizagem com compreensão, na qual os estudantes conseguem dar sentido às respostas produzidas, argumentando quando é correta e por qual motivo. Na sequência são relatados os significados produzidos pelos estudantes do 6º ano em problemas que envolvem uma descrição informal e com representação simbólica de fração. Os resultados orientam para a importância de se desenvolver um planejamento, ao iniciar o conteúdo de frações no 6º ano, que leve em consideração o desenvolvimento do senso fracionário, em um trabalho que relacione as experiências do cotidiano em processos investigativos. Além disso, é importante que se dedique um maior tempo para a compreensão de partição e parte-todo, uma vez que estas ideias, advindas do conhecimento cotidiano dos estudantes, não são de transferência imediata quando se usa representação simbólica da linguagem matemática.
Este artigo tem como finalidade analisar as concepções de resolução de problemas, tanto num contexto histórico quanto de práticas realizadas por professores que ensinam matemática. Discute-se a abordagem de ensino para e através da resolução de problemas, orientando para um encaminhamento metodológico que envolve Ensino-Aprendizagem-Avaliação. A presente pesquisa é de natureza qualitativa e se caracteriza como descritiva, envolvendo a entrevista de 16 professores que atuam desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Superior, sendo analisada com base em critérios elencados a partir do referencial teórico. Os resultados indicam que uma metodologia de ensino pautada na Resolução de Problemas, como ponto de partida da aprendizagem matemática, ainda não está presente na prática da maioria dos professores entrevistados e que ações são necessárias para que, tanto a formação inicial quanto a continuada, permitam que essas discussões cheguem às salas de aula.
Este artigo tem como objetivo identificar características que permitem indicar quando uma aula de Matemática baseada em Resolução de Problemas está associada a uma metodologia ativa de ensino. Para tanto, fez-se um estudo teórico que se enquadra, quanto ao objetivo, como uma pesquisa descritiva e quanto ao procedimento, como bibliográfica, no qual se apresentam as concepções de metodologias ativas, bem como a Resolução de Problemas enquanto estratégia de ensino, definindo o entendimento de problema e o ensino para e através da Resolução de Problemas. Os resultados indicam que o papel do professor e dos estudantes, bem como a natureza das atividades matemáticas propostas, são o que definem a caracterização pretendida.
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