BackgroundThe aim of this study was to estimate the prevalence of fibromyalgia, as well as to assess the major symptoms of this syndrome in an adult, low socioeconomic status population assisted by the primary health care system in a city in Brazil.MethodsWe cross-sectionally sampled individuals assisted by the public primary health care system (n = 768, 35–60 years old). Participants were interviewed by phone and screened about pain. They were then invited to be clinically assessed (304 accepted). Pain was estimated using a Visual Analogue Scale (VAS). Fibromyalgia was assessed using the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), as well as screening for tender points using dolorimetry. Statistical analyses included Bayesian Statistics and the Kruskal-Wallis Anova test (significance level = 5%).ResultsFrom the phone-interview screening, we divided participants (n = 768) in three groups: No Pain (NP) (n = 185); Regional Pain (RP) (n = 388) and Widespread Pain (WP) (n = 106). Among those participating in the clinical assessments, (304 subjects), the prevalence of fibromyalgia was 4.4% (95% confidence interval [2.6%; 6.3%]). Symptoms of pain (VAS and FIQ), feeling well, job ability, fatigue, morning tiredness, stiffness, anxiety and depression were statically different among the groups. In multivariate analyses we found that individuals with FM and WP had significantly higher impairment than those with RP and NP. FM and WP were similarly disabling. Similarly, RP was no significantly different than NP.ConclusionFibromyalgia is prevalent in the low socioeconomic status population assisted by the public primary health care system. Prevalence was similar to other studies (4.4%) in a more diverse socioeconomic population. Individuals with FM and WP have significant impact in their well being.
artigo dE rEvisão rEviEw articlE RESUMO Introdução e Objetivo: este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a prevalência da fibromialgia (FM) na população a partir dos critérios propostos pelo American College of Rheumatology (ACR). Métodos: foi realizado levantamento bibliográfico do período de 1990 a 2005 nas bases de dados MedLine, Lilacs, Embase e ISI. Foram utilizadas as palavras-chave "fibromialgia" e "prevalência" e as correspondentes em inglês, "fibromyalgia" e "prevalence". Foram selecionados 97 artigos e, após leitura dos resumos, foram excluídos os que se referiam à prevalência em doenças. Somente 30 abordavam o tema prevalência da fibromialgia na população. Os artigos selecionados foram agrupados em cinco categorias: a) prevalência da FM em populações adultas; b) prevalência da FM em mulheres; c) prevalência da FM em crianças e adolescentes; d) prevalência da FM em populações específicas; e) prevalência de dor crônica e difusa na população, segundo os critérios do ACR. Resultados: a literatura aponta a prevalência da FM na população com valores entre 0,66 e 4,4%, sendo mais prevalente em mulheres do que em homens, especialmente na faixa etária entre 35 e 60 anos. Os estudos com crianças e adolescentes e em grupos especiais são escassos e pouco conclusivos. A prevalência de dor crônica difusa na população em geral também tem poucos estudos, com valores entre 11 e 13%. Conclusão: mais estudos sobre prevalência de dor crônica e difusa devem ser estimulados, assim como os de prevalência na população adulta, crianças e jovens.Palavras-chave: fibromialgia, prevalência, população. A Prevalência de Fibromialgia: uma Revisão de LiteraturaThe Prevalence of Fibromyalgia: a Literature Review Alane B. Cavalcante (1) , Juliana F. Sauer (1) , Suellen D. Chalot (1) , Ana Assumpção (2) , Lais V. Lage (3) , Luciana Akemi Matsutani (4) , Amélia Pasqual Marques AbStRActIntroduction and Objective: The aim of this study was to review the literature concerning of the prevalence of fibromyalgia in general population using the criteria from the American College of Rheumatology (ACR). Methods: The literature envolved the period of 1990 to 2005, in the databases Medline, Lilacs, Embase and ISI. The keywords "fibromialgia" and "prevalência" and the correspondents in English "fibromyalgia" and "prevalence" had been used. It was selected 97 articles and after reading the summaries, the ones related to the fibromyalgia prevalence with oher diseases were excluded. Only 30 articles evoked the subject prevalence of the fibromyalgia in the population. The selected articles were grouped in five items: a) the prevalence of fibromyalgia in adult populations; b) prevalence of fibromyalgia in women; c) prevalence of fibromyalgia in children and adolescents; d) prevalence of fibromyalgia in specific populations; e) prevalence of chronic and diffuse pain in the population according to the ACR criteria. Results: Literature points that the prevalence of fibromyalgia in the general population has values between 0...
O objetivo deste estudo foi verificar associação entre qualidade de vida relacionada à saúde e dor, ansiedade e depressão em indivíduos de 35 a 60 anos. Foram avaliados 304 indivíduos (244 mulheres, 60 homens) com queixa de dor, divididos em três grupos segundo a característica da dor: dor difusa e crônica (DDC), dor regional (DR) e dor esporádica (DE). A intensidade da dor foi avaliada por uma escala visual analógica, ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado, depressão pela escala de depressão de Beck e a qualidade de vida (QV), pelo questionário Short-Form Health Survey - SF-36. A média de idade foi 49,1±6,8 anos; 80,3% eram do sexo feminino; e 35% da amostra referiu dor difusa e crônica. Os resultados mostram que o grupo DDC apresentou os sintomas mais intensos de dor, ansiedade, depressão e pior qualidade de vida, seguido pelos grupos DR e DE, com diferença estatisticamente significante (p<0,001). A correlação entre qualidade de vida e depressão foi forte (r=-0,73) e moderada entre qualidade de vida e dor (r=-0,41), entre QV e ansiedade-traço (r=-0,65), e entre QV e ansiedade-estado (r=-0,58) (p<0,0001). Os indivíduos com dor difusa e crônica foram pois os que apresentaram os sintomas mais intensos e pior qualidade de vida; e esta mostrou-se correlacionada negativamente à depressão, dor e ansiedade.
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