As indústrias do setor têxtil geram no final de seu processo efluentes com elevada carga orgânica, substâncias tóxicas e cor. O lançamento dessas águas residuais nos corpos hídricos, pode causar sérios problemas do ponto de vista ambiental. Dentre as tecnologias destinadas à remoção de cor destaca-se a biossorção, um processo de captação passiva onde os poluentes depositam-se na superfície de materiais de origem biológica (biossorventes). As vantagens da biossorção em relação aos métodos convencionais de tratamento são a alta seletividade e eficiência, baixo custo e regeneração do material. Considerando esse fato, o objetivo desse trabalho foi produzir um biossorvente misto utilizando o fungo Aspergillus niger van Tieghem, 1867 (Ascomycota: Trichocomaceae) crescido em Pennisetum purpureum Schumach., 1827 (Poales: Poaceae) (capim elefante), para a remoção do corante têxtil preto de remazol B pelo processo de biossorção. Para os ensaios de remoção foi aplicado um planejamento fatorial 25 a fim de analisar a influência das variáveis: pH (2,0, 3,5 e 5,0), agitação (150, 200 e 250 rpm), temperatura (30, 40 e 50 oC), concentração de corante (25, 55 e 85 mg L-1) e quantidade de biossorvente misto (0,5, 1,5 e 2,5 g). A melhor condição obtida no planejamento foi pH 2,0, temperatura de 50 oC, agitação de 150 rpm, concentração de biomassa de 0,5 g e concentração de corante de 25 mg L-1, resultando numa remoção de 96,80%. O estudo permitiu verificar que a utilização de biomassa fúngica associada a um vegetal pode se tornar uma nova alternativa barata e eficiente para o tratamento de efluentes têxteis.
Aims The aim of this study was to find new eukaryotic sources of the l‐asparaginase (l‐ASNase), since the prokaryotic sources of the enzyme are well‐reported as causing allergic hypersensitivity reactions in a significant number of patients. This report describes screening for l‐ASNase production by filamentous fungi isolated from the Brazilian Caatinga, and the optimization of fermentation parameters to increase fungal growth and improve yield in the production of l‐ASNase. Methods and Results Thirty‐two filamentous fungi were investigated in this study. When Aspergillus terreus strain S‐18 was cultured in a proline‐enriched medium, intracellular l‐ASNase was expressed in concurrence with reduced l‐glutaminase (l‐GLUase) and protease activities. Fermentation conditions were then optimized in a 5‐l bioreactor system to produce a maximum volumetric yield of 108 U total of l‐ASNase activity. Conclusions The work reported here represents the first attempt to produce l‐ASNase by filamentous fungi isolated from Brazil and offers a promising alternative eukaryotic source for l‐ASNase production. Significance and Impact of the study In order to minimize the side effects caused by bacterial l‐ASNase, the search of eukaryotic micro‐organism for l‐ASNase was carried out in fungi. This study demonstrates the diversity of filamentous fungi isolated from the Brazilian Caatinga Biome and the importance of knowledge of the microbial metabolism to obtain high concentrations of biotechnological products.
Actinobactérias ou actinomicetos são bactérias filamentosas gram-positivas, normalmente isoladas do solo e que constituem um dos maiores filos bacterianos. Possuem grande potencial biotecnológico, pois são reconhecidamente produtoras de enzimas, pigmentos, substâncias com ações antibióticas, antitumoral, anti-helmíntica e antifúngica, entre outros. Apesar da resistência aos antimicrobianos ser considerada um fenômeno natural de adaptação dos microrganismos às drogas, o surgimento de cepas resistentes conduz à ineficácia da terapia medicamentosa. A resistência antimicrobiana é encarada como desafio e, nesse contexto, a exploração dos produtos naturais apresenta-se como alternativa para a descoberta de novos fármacos antimicrobianos e, consequentemente, para o combate a esse tipo de resistência. Assim, este trabalho teve como objetivo investigar o potencial antimicrobiano da cepa Streptomyces sp G-27 frente a microrganismos de interesse clínico. O microrganismo foi cultivado em ágar ISP-2, a 37 oC, durante 120 h. Os testes de atividade antimicrobiana foram realizados em bloco de gelose, medindo 8 x 8 mm de diâmetro, frente às bactérias gram-positivas, gram-negativas e levedura. Para estes microrganismos, foram preparadas suspensões com densidade de 0,5 da Escala de McFarland, que foram semeadas em placas contendo Ágar Mueller Hinton para bactérias e Ágar Sabouraud para a levedura. Os blocos de gelose foram colocados sobre as placas inoculadas, as quais foram incubadas a 37 oC por 24 h para bactérias e a 30 oC por 48 h para a levedura. O ensaio foi realizado em triplicata. Após o período de cultivo, o diâmetro dos halos foi medido e os resultados foram obtidos pela média aritmética das triplicatas. Streptomyces sp G-27 apresentou atividade contra Staphylococcus aureus, Enterococcus faecium, Escherichia coli, Klebisiella pneumoniae e Candida albicans. Observou-se que a actinobactéria testada possui atividade antimicrobiana contra cinco dos seis microrganismos teste utilizados, revelando perspectivas sobre o potencial biotecnológico de tal microrganismo, que foi isolado da Caatinga, uma região de microbiota pouco explorada.
Esta diferença estrutural pode justificar o fato de nenhum dos óleos avaliados no presente estudo apresentar atividade frente às bactérias Gram negativas testadas. CONCLUSÃODentre os produtos avaliados no presente estudo, os óleos industrializado e não industrializado de copaíba foram os mais efetivos, apresentando atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram-positivas (S. aureus e E. faecalis) com concentrações mínimas inibitórias relevantes (0,36% e 3,12%, respectivamente). Assim, os conhecimentos populares foram comprovados quanto à utilização do produto para tratar infecções, por exemplo. Além disso, novos estudos podem ser realizados objetivando a formulação de produtos farmacêuticos utilizando o óleo de copaíba e/ou seus componentes fitoquímicos isolados.Mesmo havendo relatos na literatura de que os óleos de coco e pequi possuem potencial antimicrobiano, tais produtos não inibiram o crescimento dos microrganismos testados.Novos estudos podem ser realizados utilizando outras metodologias, além de variações nas concentrações dos óleos e outras formas de diluição.
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