Resumo: Introdução: A síndrome de burnout causa repercussão com impactos individuais, sociais e econômicos. A tríade que representa a síndrome acomete milhões de trabalhadores pelo mundo, incluindo os trabalhadores da área da saúde e, entre eles, os médicos. Pesquisas apontam um incremento das taxas de burnout entre médicos e residentes, mas pouco se fala sobre a síndrome em estudantes de Medicina. Objetivo: Ao observarmos o adoecimento constante de estudantes, identificamos a necessidade de compreender mecanismos que possam ser considerados disparadores. Assim, investigamos a percepção dos estudantes de Medicina que cursam o estágio supervisionado sobre a síndrome de burnout e a autoidentificação dos sintomas. Método: Realizamos pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso utilizando grupo focal como ferramenta metodológica. Participaram desta pesquisa 22 internos divididos em três grupos focais. As falas foram analisadas segundo a análise de conteúdo. Resultados: Dessas análises e de suas inferências, delinearam-se quatro categorias: “(Con)fusão de papéis: o processo de deixar de ser estudante”; “Uma síndrome (in)visível: a banalização do sofrimento”; “Tornar-se médico: forjado no sofrimento”; “(Des)identificação: efeitos de um processo nada fácil”. Conclusão: Os estudantes desconheciam a síndrome e não foram capazes de reconhecer os sintomas dela durante a formação. O achado significativo apontou para a sobrecarga relacionada à falta de tempo e como esta gera um processo de sofrimento nos estudantes. Acredita-se, portanto, que o processo de ensino precisa ser repensado para que os estudantes possam, de fato, aprender e apreender todos os significados que a universidade tem potencialmente a lhes oferecer.

Aos internos de medicina, vorazes aprendizes do saber da vida, e especialmente àqueles que trazem aceso o desejo abrasador de transformar histórias e a aspiração pueril de curar. AGRADECIMENTOS À Deus, por me presentear com tantos milagres pela vida. Porque Ele que me capacita. Ele que me fortalece. Ele que torna todas as coisas possíveis. À Ele seja toda honra, louvor e glória. Ao meu marido, meu companheiro, no sentido mais profundo desta palavra. Obrigada por acolher minhas lágrimas e acompanhar tantas noites de trabalho insones. Obrigada pelo seu abraço confortante. Ao meu pai e à minha mãe, que são ancoradouro. Lugar onde posso me apoiar com segurança e sem reservas. Obrigada pelas palavras de otimismo e encorajamento. À minha querida irmã, doce inspiração de persistência. Obrigada por ter sempre ouvidos atentos e olhinhos cuidadosos a me perceber. À minha família pelas orações, pela compreensão e pelos votos de sucesso. À minha orientadora que gentilmente me ensinou ao longo de toda essa jornada. Obrigada por não desistir e me entusiasmar ao mesmo. À minha coorientadora que foi apoio durante esse caminho tornando-o mais suave. Obrigada por se mostrar sempre disponível. E ao anjo, em forma de Rosa, que perfumou a estrada quando esta se fez intransitável.