Caldeira. Com o mesmo grau de importância, dividimos angústias de pesquisadoras, receitas culinárias, feminismo e criação de filhos, partilhamos os achados nos arquivos, quitutes, plantas, dicas de livros e filmes, alegrias e tristezas, como só as amizades verdadeiras conseguem. Todas leram pedaços do texto, corrigiram, incentivaram, deram pitacos valiosos. Preciso destacar que Louisa leu todas as partes da tese, mesmo que estivesse produzindo a sua,já não sei como agradecê-la. Fabi dividiu a paixão pelo século XIX, pelos mestres e mestras, "você não acredita no que encontrei!", coisas que para quem estivesse de fora pareciam esquisitices nossas, e muito mais.Também com Ariadne e Fabi, agradeço ao grupo "conecta mas não entra", com Cintia Borges, Marcelo Gomes e Aline Morais pelo apoio mútuo, risadas, suporte emocional, encontros que fazem as viagens a congressos cheias de sentido, indicações de leitura, e a amizade.Nem só de trabalho vive a mulher, mas um doutorado toma todas as instâncias da vida. Então muitas outras amigas contribuíram para minha sanidade mental. Um grupo de mulheres "bonitas e gostosas" esteve muito presente nesse período: Ana
Cores, ClassifiCações e Categorias soCiais: os africanos nos impérios ibéricos, séculos XVI a XIX http://dx.Resumo: Discute-se a polissemia de classificações possíveis para a população negra da Província da Parahyba do Norte. A partir da pesquisa em fontes primárias como imprensa e documentos da administração provincial, e com o aporte teórico da história social, história da educação e história da escravidão são expostos termos ligados a cores, qualidades e condições, a fim de discutir as diferentes possibilidades de ser negro no século XIX. Com isso, discutem-se os limites entre escravidão e liberdade, e como a possibilidade de fluidez entre ser escravo e ser livre afetaria a identificação dos sujeitos. Conclui-se que a imprecisão que cercava sujeitos negros atingia a relação dessa camada da população com a instrução, e que o contato com o universo letrado interferia nas classificações dos indivíduos.Palavras-chave: história da educação; população negra; Paraíba; Brasil Império. Abstract:The polysemy of racial classifications for black population of Parahyba do Norte/Brazil is discussed. From the research on primary sources such as the press and documents of the provincial administration, and with the theoretical contribution of social history, history of education and history of slavery are exposed terms related to color, qualities and conditions, in order to discuss the different possibilities of being black in the nineteenth century. In this way, the limits between slavery and freedom are discussed, and how the possibility of fluidity between being a slave and being free person affected the identification of the subjects. It is concluded that the imprecision that surrounded black population interfered in their correlation with instruction, and how the contact with the literate universe could interfere in the classifications of the individuals.Resumen: Se discuten las clasificaciones posibles para la población negra de la Provincia de Parahyba do Norte/Brasil. Desde de la investigación en fuentes primarias como periódicos y documentos de la administración provincial, y con el aporte teórico de la historia social, historia de la educación e historia de la esclavitud se exponen palabras ligados a colores, cualidades y condiciones, a fin de investigar las diferentes posibilidades de ser negro en el siglo XIX. Con eso, se discuten los límites entre esclavitud y libertad, y cómo la posibilidad de fluidez entre ser esclavo y ser libre afectaría la identificación de los sujetos. Se concluye que la imprecisión que podía rodear sujetos negros interfería en la relación de esa población con la instrucción, y cómo el contacto con el universo letrado interfería en las clasificaciones de los individuos.Palabras clave: historia de la educación; población negra; Paraíba; Imperio Brasileño.Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. https://cre...
Trata-se de uma discussão sobre a presença de homens negros no cenário intelectual brasileiro no período de transição entre o século XIX e o XX. Reflete-se sobre novas perspectivas de compreensão da história da educação brasileira a partir da inclusão de pessoas negras no universo letrado. As trajetórias homens negros na Parahyba do Norte serão discutidas a partir da consulta às fontes primárias e tendo como referência teórica a história social e a história social da educação. Conclui-se sobre a importância de alargar a compreensão sobre as relações raciais entre brancos e negros no Brasil e a inclusão dessa discussão no campo da história da educação.
Resenha do livro:AZEVEDO, Elciene. Orfeu de Carapinha. A trajetória de Luiz Gama na imperial cidade de São Paulo. Campinas: Editora da UNICAMP, Centro de Pesquisa em História Social da Cultura, 1999.
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