Uma análise comparativa entre os campos da história, da política e do desenvolvimento sócio econômico através da associação entre a legislação da Era Vargas com o desenvolvimento técnico e social das mídias. A obra, resultado da autoria de jornalistas, publicitários, sociólogos e pesquisadores é marcada pelo ponto de vista eclético e minucioso que descreve desde o nascimento da radiofusão no Brasil, as mudanças ocorridas durante a Constituição de 1934, o Estado Novo, o pós-guerra e na instauração da democracia no país. Um registro que colabora para a acessibilidade de dados históricos e de imensa importância para aqueles que nutrem paixão por este meio de comunicação que marcou a história das mídias por seu pioneirismo e seu poder de influência no Brasil e no mundo.
É possível adaptar o conceito coronelismo ao campo da comunicação a partir do adendo “eletrônico”? Podemos dizer que a propriedade de meios de comunicação é similar ao que foi a propriedade da terra na Primeira República? Seriam o “radinho de pilha” e a TV aberta as novas enxadas? Se estamos falando de coronelismo eletrônico, podemos também falar de clientelismo, mandonismo, patrimonialismo ou municipalismo eletrônicos? A consideração de que há um limite histórico a datar o coronelismo se reflete no ambiente das comunicações? Á luz da literatura historiográfica relativa ao coronelismo, tentamos resgatar um conjunto de enunciados deste sistema e defender sua pertinência enquanto herança conceitual conveniente à proposição de uma categoria analítica para o modelo brasileiro de comunicações. Para isso, será necessário: contextualizar o coronelismo e sua adoção nas análises comunicacionais, delimitar algumas fronteiras, apontar algumas imprecisões e inconsistências corriqueiras, e, por fim, especificar nossa proposta de cinco enunciados herdados do coronelismo para constituir o coronelismo eletrônico.
É possível adaptar o conceito coronelismo ao campo da comunicação a partir do adendo “eletrônico”? Podemos dizer que a propriedade de meios de comunicação é similar ao que foi a propriedade da terra na Primeira República? Seriam o “radinho de pilha” e a TV aberta as novas enxadas? Se estamos falando de coronelismo eletrônico, podemos também falar de clientelismo, mandonismo, patrimonialismo ou municipalismo eletrônicos? A consideração de que há um limite histórico a datar o coronelismo se reflete no ambiente das comunicações? Á luz da literatura historiográfica relativa ao coronelismo, tentamos resgatar um conjunto de enunciados deste sistema e defender sua pertinência enquanto herança conceitual conveniente à proposição de uma categoria analítica para o modelo brasileiro de comunicações. Para isso, será necessário: contextualizar o coronelismo e sua adoção nas análises comunicacionais, delimitar algumas fronteiras, apontar algumas imprecisões e inconsistências corriqueiras, e, por fim, especificar nossa proposta de cinco enunciados herdados do coronelismo para constituir o coronelismo eletrônico.
O coronelismo eletrônico designa um tipo de sistema alicerçado em compromissos recíprocos e de mútua-dependência entre a mídia e a política. Este artigo discute imprecisões e divergências conceituais a partir de duas questões centrais: “O coronelismo eletrônico é uma questão regional?” e “Qual a principal mercadoria do sistema de coronelismo eletrônico?”. Elabora-se ainda uma categorização dos atores que articulam este sistema, que se subdividem em: proprietários de sistemas midiáticos, famílias governamentais, lideranças personalistas e comunicadores-políticos. Por fim, como resultado, o artigo apresenta um quadro comparativo entre os seus diferentes tipos de capital político.
Brésil, existe une croyance suivant laquelle la censure à la télévision s'est limitée à la période du régime autoritaire, autrement dit lorsque les militaires ont introduit une commission de censure dans ce média afin de contrôler ce qui pouvait être diffusé ou pas. Après cette longue nuit inquisitoriale , rares sont les moments où la censure de l'audiovisuel a été remise en discussion. Soit elle est l'objet de formes d'euphémisation, telle que « la pression du marché », soit elle intervient ponctuellement, comme durant la campagne de désinformation des élections présidentielles de 1989, à un moment où la droite risquait de perdre celles-ci contre le candidat du PT (Parti des Travailleurs).Nous entendons examiner ici une forme de censure qui normalement ne porte pas ce nom et qui pourrait être décrite comme une censure prospective. Elle recouvre deux réalités conjointes. Les décisions prises par les militaires à l'époque de la dictature et qui n'ont jamais été revues et parallèlement. Et surtout, après le régime militaire, les pratiques clientélistes adoptées par les gouvernements civils qui ont fait en sorte que les concessions de radio et de télévision à des fins politiques deviennent un obstacle à la pluralité d'opinions. Toutes deux peuvent être considérées comme une censure peu visible, mais très efficace du fait qu'elle n'est jamais discutée. Le fait que la télévision est le seul médium vraiment national (87 % de la population brésilienne), montre l'importance de cette question, le groupe formé par les patrons de radio et de télévision étant un des plus puissants au Congrès national. Le pouvoir de ces « colonels électroniques » est donc grand, notamment à l'intérieur du pays où la presse écrite étant absente, la radio et la télévision sont les seules sources d'information politique. HERMÈS 35, 2003269
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