Resumo O sigilo médico é um dos princípios basilares da medicina, e espera-se que o profissional da área sempre resguarde o que lhe é relatado ou descoberto. Este estudo objetiva avaliar o conhecimento dos estudantes de medicina de uma universidade privada de Salvador/BA sobre o sigilo na relação médico-paciente. Trata-se de estudo transversal, descritivo e observacional realizado entre agosto e novembro de 2017 com 305 alunos de medicina do primeiro ao décimo primeiro semestre, por meio de questionário estruturado com situações-problema sobre sigilo profissional, com base no Código de Ética Médica, Capítulo IX. Foi estabelecido aleatoriamente um grau de conhecimento suficiente e insuficiente para os estudantes. A maioria deles mostrou conhecimento suficiente, e o décimo primeiro semestre obteve mais acertos nos casos-problema propostos no questionário. Portanto, torna-se necessário aprofundar continuamente o estudo da temática de forma transversal, devido a sua importância na relação médico-paciente. Aprovação CEP-Unifacs 2.125.574
A tuberculose é uma doença transmissível e um dos principais problemas de saúde pública mundial. A adesão ao tratamento e sua conclusão reduzem a mortalidade e a resistência medicamentosa e podem ser apoiadas pelo uso dos aplicativos móveis. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto dos aplicativos móveis na adesão ao tratamento de pacientes com tuberculose, por meio de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR), conforme as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Embase, LILACS, Scopus, ClinicalTrials.gov, Cochrane Library e em registros adicionais recuperados das referências dos ensaios selecionados. Os critérios de inclusão foram estudos envolvendo sujeitos de qualquer idade; ensaios clínicos; ensaios clínicos controlados; ensaios clínicos randomizados; pacientes que receberam uma intervenção de aplicativo móvel para promover a adesão ao tratamento da tuberculose; desfechos relacionados ao uso de aplicativos móveis; e adesão ao tratamento da tuberculose. Não houve restrição de idioma ou ano de publicação. Uma dupla de revisores independentes selecionou os artigos relevantes. Foram identificados 249 estudos, sendo analisados três ensaios, publicados entre 2016 e 2020, com 453 pacientes, nos quais as taxas de adesão foram impactadas positivamente pelos aplicativos. Contudo, não foi realizada metanálise desta revisão, e a qualidade metodológica e a força geral da evidência dos estudos encontrados foram baixas. Esta revisão sistemática apresenta dados que sugerem que os aplicativos móveis podem melhorar a adesão medicamentosa para o tratamento da tuberculose. Entretanto, são necessários ECR com maior rigor metodológico para reforçar essa eficácia.
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