Chronic diseases are becoming a serious public health problem, including chronic kidney failure (CKF), which causes significant functional losses, limitation of activities of daily living (ADL) and impairments in quality of life. As a result, the application of instruments that assess functional capacity in clinical practices becomes relevant. Thus, the objective of the present study was to evaluate the functional capacity of patients with CKF by the ADL-Glittre test. This was a cross-sectional study, including 31 male and female volunteers, divided into two groups: CKD-G (n=19) and CG (n=12), respectively. For the statistical analysis comparing categorical variables, the chi-squared test was used, and for the continuous variables the Mann-Whitney test, with a statistical significance level of 5%. There was a significant difference between the studied groups regarding the time taken to perform the ADL-Glittre [CKD-G: 3.1 (0.5) minutes and CG: 2.5 (0.2) minutes (p=0.001)] and in the ADL-Glittre reports [normal or reduced: CKD-G (0/19) and CG (6/6) (p=0.001)]. In both variables, the CKD-G obtained lower results. In conclusion, it was observed that CKD resulted in impairment of functional capacity and that the ADL-Glittre Test proved to be an appropriate instrument for the assessment of functional capacity of CKD patients.

Introdução: Os pacientes pós-COVID-19 apresentam impactos relacionados à independência funcional e força muscular periférica. Considerando este fato, o profissional fisioterapeuta possui intrínseco papel na reabilitação funcional de tais pacientes. Objetivos: Descrever a correlação entre independência funcional e força muscular periférica, através do Índice de Barthel e dinamometria, respectivamente, em pacientes adultos após reabilitação em um hospital de retaguarda, comparando os valores na admissão e alta. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em um setor de reabilitação de um hospital de retaguarda, no município de Campo Grande-MS, através da análise de dados institucionais provenientes de prontuários eletrônicos dos pacientes com diagnóstico de pós-COVID-19. A estatística descritiva se deu pela caracterização dos dados em média±desvio padrão, em número de eventos e percentis. A análise inferencial envolveu os testes qui-quadrado, t Student independente e t Student pareado. Nesta análise o teste de qui-quadrado foi utilizado nas variáveis categóricas e o teste t Student independente nas variáveis contínuas. O teste t Student pareado foi utilizado para comparar os escores de todos os pacientes em momentos de admissão e alta hospitalar. Resultados: Dos 72 prontuários coletados, 62 foram incluídos nesse estudo. Pôde-se verificar que os grupos foram homogêneos quanto à distribuição de sexo, idade e tempo de internação. Quanto aos valores de dinamometria direita de admissão teve uma média de 9,8±6,9 e alta de 16,5±6,8, com valor de p também significante. Já os valores da dinamometria esquerda de admissão (10,1±8,0) e alta (16,0±7,4), obtiveram o valor de p 0,001. Conclusões: Houve diferença estatística significativa entre os valores do Índice de Barthel e dinamometria, comparando os valores na admissão e alta.

Introdução: Pacientes graves internados por Covid-19, podem apresentar polineuropatia do paciente crítico, resultando em uma gama de sintomas que influem diretamente na vida do indivíduo, como presença de Lesões por Pressão (LPP), déficits de força muscular e mobilidade. Objetivo: avaliar a força muscular periférica e mobilidade de pacientes pós-covid-19 internados em um hospital de retaguarda em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS).  Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, por meio da análise de dados de prontuários de 62 pacientes após diagnóstico de COVID-19, aprovado pelo conselho de ética em pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CAAE: 69792017.1.0000.0021). Foram incluídos pacientes com idade acima de 18 anos, diagnóstico de internação pós-Covid-19 e internados no período de abril de 2020 a julho de 2021. Por fim, analisados o perfil dos pacientes, tempo de internação, presença ou não de Lesão por Pressão (LPP) e traqueostomia (TQT), assim como as avaliações de dinamometria e a ICU mobility scale (IMS). Além da realização de estatística descritiva.  Resultados: O presente estudo demonstra que pacientes que possuíam UP tiveram um maior tempo de internação. Além disso, indica uma perceptível e significante melhora, quanto a mobilidade e força muscular periférica, quando comparadas as avaliações de admissão e alta. Também demonstrou que indivíduos com UP, consequentemente continham menor força muscular periférica.  Considerações finais: Houve diferenças e resultados significantes em relação às variáveis de dinamometria e IMS entre admissão e alta, sugere-se a construção de mais estudos que abordem a reabilitação após o período agudo da doença, levando em conta fatores como os imunizantes.